Esclareço que não leio meus textos mais de uma vez, exceto quando eles ainda são apenas um arquivo do word não finalizado, um rascunho ou um zigoto. Portanto, desprovidos de personalidade mais concreta. Após o nascimento, eles morrem para mim.
Como não há quatro, seis, oito ou mais mãos debruçadas sobre o que escrevo, posso inclusive cometer o pecado de repetir parte de um texto antigo. Lembre-se que sou um indivíduo centenário e, por isso mesmo, careço de uma memória mais efetiva. Mas, se me repito, imagino que isto não possa ser considerado plágio. Espero apenas não cometer gravíssimos erros gramaticais, mas há certamente alguns, mesmo que apenas de digitação.
Há algum tempo tenho tentado terminar um rascunho, mas está um pouco difícil. As idéias andam muito misturadas, outras mortas e já fedendo. E o tempo que sobra na semana está curto.
Não preste muita atenção no que eu falo, pois não sou bom exemplo de nada e nunca tive qualquer intenção de ser. Nunca se esqueça disso! Estou aqui para minha catarse. Não é a falsa modéstia atuando, é apenas um fato. As borboletas voam porque tem asas, mas as galinhas também possuem asas e o máximo que fazem é correr desesperadas atrás de milho, minhocas e outras coisas...é o destino.
As galinhas me perdoem e não é nada pessoal. Não as desmereço. Inclusive, em alguns momentos são muito saborosas. E a qualidade de sermos borboletas ou galinhas não é algo estático. Acredito que ninguém é borboleta ou galinha o tempo inteiro, podendo inclusive se tornar outro bicho simples ou algum tipo de mutante como Godzilla ou algo com pequenos ou enormes tentáculos.
Uma borboleta admirada por mim, não voou por muito tempo. Foram apenas 62 anos; Gill Scott-Heron. Se você gosta da boa música, quer apenas ouvi-la, naqueles momentos que você gostaria de ter coragem (mas não tem) de estourar teus miolos com violência e barulho, mas sem sujeira, pois alguém sempre teria limpar tua sujeira ou se sente como o Steve McQueen, após ser capturado tentando fugir com sua Triumph, na cena final do filme do filme The Great Scape de 1963 (parodiada por Maggie Simpson no episódio A Streetcar named Marge), ouça o GS-H e visite seu site ofical.
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