Boa noite Leitor,
Há momentos na vida em que o dinheiro não conta mesmo. E antes que você pense que me refiro à felicidade ou qualquer outra coisa similar; esqueça! Pensei em móveis planejados. Você pode pagar 1 milhão ou 100 reais, não importa. O Promob vai te perseguir com informações nem sempre úteis e dificultar a tua compreensão do projeto.
Como meus cinco leitores sabem, sou formado em biologia. No decorrer da minha vida profissional, constantemente fez-se necessário o uso de softwares. Não me refiro ao Word, Excel etc. Nos últimos sete nos, não fiz outra coisa que não fosse usar softwares de processamento digital de imagens, estatística ou similares.
Cômico é que eu tinha pensando em apagar esta postagem. Porém, fui chamado e tive que sair de minha mesa. Quando retornei ao computador, quem entrou em minha caixa postal? Um e-mail de uma das empresas que consultei para fazer os armários do apartamento em que moro. A partir desse momento, entendi que eu havia recebido como desígnio divino ir até o final e falar sobre os móveis planejados.
Não vou fazer nenhum tipo de reclamação aqui. Apenas entendi que sou despachável.
O atendimento inicial é diligente, mas aí tudo começa e termina. Experimente mobiliar uma casa inteira, nada gigante, que sejam oitenta metros quadrados. Quem passou por esta experiência sabe ao que me refiro. Imagine os detalhes necessários para que tudo se encaixe perfeitamente. Para a empresa, é mais um projeto, para você, é a tua casa e, portanto, tua angústia.
É evidente que podem haver pequenos imprevistos. Isso é normal, mas há situações que você percebe que o responsável pela venda não está preparado para elaborar o projeto correto. Percebi que pouca ou nenhuma diferença faz se o vendedor é arquiteto ou designer etc ou se a empresa é “reconhecida” pelo mercado ou não.
Durante todo o projeto, você será refém do Promob. Experimente obter rapidamente medidas exatas de um projeto no Promob ou questione sobre a posição exata de um puxador? Só Deus consegue! Para mim o Promob tem um pacto secreto com o cramulha!
A labuta dos móveis começou nos dois últimos meses de 2011. Até o momento que escrevo falta uma porta do armário da cozinha e há outros problemas. Depois de instalado, o puxador afrouxou e ao contrário do que eu normalmente faria, resolvi chamar a assistência, para minha sorte! O montador veio com sua eficiente parafusadeira elétrica e ...quebrou o vidro. Era uma vez uma porta de 2 m x 1 m de vidro. Foram entregar outra ontem... e levaram a porta errada...rsss. A porta que permaneceu na minha cozinha é de vidro escuro espelhado e retornaram com uma de vidro transparente.
Não vou discutir as qualidades profissionais das pessoas que vendem os
móveis. Contudo, encontrei alguns vendedores que não sabiam ler uma
planta baixa. Neste caso específico, o vendedor insistia em me perguntar
qual era a altura do pé direito ou qual a altura da janela? Isso faria
sentido se eu não houvesse entregue a ele a planta baixa do espaço que
seria mobiliado, assim como, as vistas frontais da cada uma das paredes
em pdf. Os projetos foram desenhados no AutoCAD.
Os meus cinco leitores devem estar se perguntando: o que o André deseja com isso? Estaria ele sem assunto? Teria ele perdido novamente a vontade de escrever e “sacou” um tema qualquer? Não, eu respondo. Essa é uma introdução ao tema "empresas, trabalho e suas relações. E esse assunto perpassa a qualificação dos profissionais formados pelas escolas, cursos técnicos, universidades etc.
Não domino completamente o assunto, mas há alguns documentos que gostaria de disponibilizar ou apresentar aos leitores. E adianto, sou da opinião de que o computador é burro. A pessoa que o manipula deve ser devotada à inteligência e ao conhecimento.
Hoje, de Guararapes (SP) para o mundo.
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