Bom noite Leitor,
Há horas em que estou transbordando de vontade de escrever; basta eu pegar no aspirador de pó. Será isso trauma de infância? Alguma doença séria? Mas, quando eu sento em frente da tela do micro, a vontade e as idéias voam para longe. Me sinto um incapaz.
Eu ando no fio da navalha nesse blog. Passo um bom tempo tentando ser impessoal, mas minha mente me remete a minha existência. Aí temos um conflito. Não sou jornalista, muito menos escritor. E ainda não sei como o blog irá se desenvolver. Minha mente me diz que tudo deve se desenvolver, o que não quer dizer necessariamente melhorar, muito menos ainda evoluir, pois isso tem um significado biológico marcante.
Mas a vida, além de uma caixinha se surpresas, é uma coleção de fábulas. No início da década de 90, um amigo, hoje professor de uma universidade na Inglaterra, ficou em segundo lugar no concurso de pé mais feio do Instituto de Biologia. O concurso foi promovido pelos graduandos. Ele perdeu para um concorrente que possuía seis dedos. Minha opinião é que os jurados não foram corretos.Provavelmente, os jurados foram corrompidos. Meu amigo merecia vencer . Ele não tinha seis dedos, mas as falanges tortas e peludas, somado aos metacarpos cabeludos certamente lembravam a aranha mais feia que já vi na vida. E o que são seis dedos comparados a visão dantesca deste pé? Não há foto que prove esta fábula do pé. Neste caso, vocês terão que aceitar minha palavra. Contudo, poderiam ter uma opinião diferente caso estivessem presentes no dia do concurso.
No século passado não muito distante, outra fábula era quase uma unanimidade no Brasil, quiça na América do Sul. O discurso uníssono dizia: "futebol não se aprende". É um dom divino e genético, portanto, passa do genitor para a prole, resultado da transmissão de caracteres hereditários.
Segundo os sábios do futebol do século XX, o futebol europeu era truculento. Força física e bola lançada na área.
Hoje, após ter visto a Espanha campeã da última Copa do Mundo e Barcelona vencer facilmente o Santos, me pergunto: quando iremos aprender nossa lição, que vai além do futebol? Será que somente os latinos do continente americano não aprendem? No momento, sou da opinião de que há fortes indícios de que futebol se aprende ou os europeus criaram um programa de melhoramento genético e fomos usados como genitores sem sabermos..rs
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