segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Não sou saudosista

Boa tarde Leitor,

Há uma lista infinita de atores de filmes de ação conhecidos ou não. Em algum momento, já ouvimos falar de Jean-Claude van Damme, Stallone, Bruce Willis, Vin Diesel, Steven Seagal, Chuck Norris, Jason Statham, Bruce Lee, Dolph Lundgren e Schwarzenegger.
É óbvio que, no mundo morderno, não podemos deixar de considerar as “mocinhas”, como Sigourney Weaver, que executou sem pena os mais brutais parasitas do espaço ou a mais “pernuda” de todas, Xena, a princesa guerreira. E merece uma menção honrosa nossa querida musa ruiva dos anos 80, Kate Mahoney. Foi apenas um ano de temporada na TV e depois ela se aposentou. Entretanto, muito bandido gostava de apanhar da ruiva.
“Go ahead, make my day” tornou-se uma frase célebre proferida pelo não menos famoso Clint Eastwood ao incorporar o impiedoso inspetor Harry Callahan, que fazia justiça em San Francisco com seu Magnum 44. Herói solitário; sobrepujava as forças do mal.
A frase seria usada posteriormente pelo falecido presidente Ronald Reagan em um discurso em 1985.
Não sou do tipo saudosista, que imagina um mundo melhor no passado ou sonha em brincar de bola de gude e acredita que a internet e os consolse de games são monstros contrários a imaginação. O passado me interessa quando se torna História ou como ferramenta para entender presente e futuro. Se fosse um saudosista, escreveria sobre Fantomas ou Thibaud et les Croisades!



Aqui foi dureza, quem ainda se lembra desta série francesa? rs...
Como um indivíduo em extinção, não porque a morte virá, mas quando ela chegar mais um Guanabarino terá partido deste mundo, preciso deixar este registro.
Minha mente tem sido mais linear, mas vou fazer um corte aqui e depois volto ao final da postagem...
Há coisas que me preocupam... imaginem se o mundo acaba em uma guerra violenta. Não sobra absolutamente nada, exceto pequenos fragmentos de nossa história.
Os ETs, sempre bisbilhoteiros, precisam ficar passeando por outras galáxias (eu suponho que não há futebol, games, livros ou boa música, sorvete da Sergel, torta de morango da Casa da Sobremesa ou a Mônica “Gostosa” Bellucci na Etelândia). Em resumo, ficar em casa é chato, o que justifica essa ânsia de viajar pelo espaço.
Em um passeio "rumo ao desconhecido", eles desembarcam por aqui e a única coisa que encontram é ...um vídeo do BBB. Qual seria a reconstrução histórica da nossa civilização? rs...Como se dizia muito em Brasília ... "caralhu veiu".
Aliás, quando morei no DF, havia pessoas que falavam três "carralhu veiu" para cada palavra. Impressionante!
Para finalizar...
Dois outros personagens do cinema merecem distinção: Shanne (no Brasil, só Deus sabe o porquê, o filme foi chamado de Os brutos também amam) com Alan Ladd e dirigido por George Stevens e The Big Heat (Os corruptos) com Glenn Ford dirigido por Fritz Lang. É possível que Gleen Ford tenha sido o primeiro policial-justiceiro em busca de vingança no cinema. Se não foi, merece o título de o melhor. No mercy!

Bom dia Leitor,

Uma amiga me disse semana passada que não gosta de blogs. O motivo é simples, cada um fala o que quer e ponto. Ela está certa e me relatou que só conseguiria escrever sobre coisas pessoais e entendo isso.
Os blogs, por sua característica intrínseca, não passam pela análise crítica de pareceristas autônomos e idôneos. No passado, escrevíamos cartas, aquelas “coisinhas” que eram depositadas no interior de envelopes e precisavam de selos. Tudo isso tinha um custo financeiro e era bem mais trabalhoso de fazer. Além disso, cada carta, em geral, possuía apenas um destinatário conhecido.
De certa forma, é mais simples escrever um blog que cartas. Evidentemente, isso não é a completa verdade, pois a construção de um blog envolve a adoção de alguns hardwares, softwares e energia elétrica e pessoal (tempo, conhecimento etc).
Escrever não é para mim um campo idílico de girassóis floridos. No meu íntimo, essa tarefa mais me lembra o mar revolto do documentário francês “Oceanos”.

 

Assim, se considerarmos o blog como plano pessoal grandioso, ele, ao mesmo tempo, está fadado ao fracasso. Eu vivi o sonho da extinta Olivetti portátil elétrica; mesmo com ela, era difícil consertar um erro. Atualmente, o Word faz isso quase que por conta própria. Independentemente do número de leitores, eu gostaria que o blog tivesse objetividade e imparcialidade. Gostaria que os leitores acreditassem que me esforço para que isso aconteça e tento embasar minha opinião em fatos não risíveis. É uma sincera tentativa. Provavelmente, para a maior parte das pessoas isso é irrelevante e entendo, faz parte do processo.
A mentira está inserida na raiz humana. Somos educados para sermos mentirosos. Nascemos brutos e somos lapidados. Os adultos dizem que isso é educação. Talvez realmente seja. Ao contrário das demais espécies do planeta, nosso processo de evolução foi influenciado fortemente pela dimensão cultural. Até onde sei, nenhuma outra espécie aprecia e cultiva mentiras. Suponho que as propagandas da televisão são um exemplo disto.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Bom noite Leitor,
Há horas em que estou transbordando de vontade de escrever; basta eu pegar no aspirador de pó. Será isso trauma de infância? Alguma doença séria? Mas, quando eu sento em frente da tela do micro, a vontade e as idéias  voam para longe. Me sinto um incapaz.
Eu ando no fio da navalha nesse blog. Passo um bom tempo tentando ser impessoal, mas minha mente me remete a minha existência. Aí temos um conflito. Não sou jornalista, muito menos escritor. E ainda não sei como o blog irá se desenvolver. Minha mente me diz que tudo deve se desenvolver, o que não quer dizer necessariamente melhorar, muito menos ainda evoluir,  pois isso tem um significado biológico marcante.
Mas a vida, além de uma caixinha se surpresas, é uma coleção de fábulas. No início da década de 90, um amigo, hoje professor de uma universidade na Inglaterra, ficou em segundo lugar no concurso de pé mais feio do Instituto de Biologia. O concurso foi promovido pelos graduandos. Ele perdeu para um concorrente que possuía seis dedos. Minha opinião é que os jurados não foram corretos.Provavelmente, os jurados foram corrompidos. Meu amigo merecia vencer . Ele não tinha seis dedos, mas as falanges tortas e peludas, somado aos metacarpos cabeludos certamente lembravam a aranha mais feia que já vi na vida. E o que são seis dedos comparados a visão dantesca deste pé? Não há foto que prove esta fábula do pé. Neste caso, vocês terão que aceitar minha palavra. Contudo, poderiam ter uma opinião diferente caso estivessem presentes no dia do concurso.
No século passado não muito distante, outra fábula era quase uma unanimidade no Brasil, quiça na América do Sul. O discurso uníssono dizia: "futebol não se aprende". É um dom divino e genético, portanto, passa do genitor para a prole, resultado da transmissão de caracteres hereditários.
Segundo os sábios do futebol do século XX, o futebol europeu era truculento. Força física e bola lançada na área.
Hoje, após ter visto a Espanha campeã da última Copa do Mundo e Barcelona vencer facilmente o Santos, me pergunto: quando iremos aprender nossa lição, que vai além do futebol? Será que somente os latinos do continente americano não aprendem? No momento, sou da opinião de que há fortes indícios de que futebol se aprende ou os europeus criaram um programa de melhoramento genético e fomos usados como genitores sem sabermos..rs

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Boa tarde Leitor na folia,
Hoje, como estou com meus dois ovos virados; pensei em não escrever nada. Aliás, minha vontade é decretar a falência do blog, uma vez que não posso quebrar nada em casa ou na rua. Se as grandes empresas podem decretar falência porque esse pequeno blog não? Além disso, estou naquela idade em que brigar na rua dá morte ou cadeia. Saudade da infância suburbana! Há coisas na vida que não se deve começar, nascem mortas. Não menti, sou rabugento até o final de minha coluna vertebral.
Mas vamos ao que interessa... estamos no carnaval, portanto vamos falar de samba. E adianto, não sei sambar, não sei dançar e não sei milhares de coisas (quando estou de ovo virado sou pior que o capeta chupando manga!).
Retomando... foco, onde está o foco! rs...
Antes de voltar ao tema da postagem, deixarei uma sugestão a você meu amigo que é rabugento como eu. Nos momentos de angustia, lembre-se de Joseph Climber, pois a vida é uma caixinha de surpresas. Vendo a vida do JC, eu me sinto mais tranquilo...rs

 

Em 1976, o enredo da Escola de Samba Em Cima da Hora foi baseado no livro Os sertões de Euclides da Cunha. Um lindo samba, que tornou-se popular no Rio de Janeiro após o desfile da escola. Não se faz samba hoje em dia como antigamente...rs. Apesar disso, a Escola foi rebaixada. Dureza e, nesse caso, crueldade divina.
Eu encontrei vários videos no Santo Youtube com o samba e alguns sites com a letra. Vou divulgar o vídeo feito em um CIEP do Rio de Janeiro em homanagem aos cem anos da morte do escritor.
Após um minuto e meio, a bateria começa com força e mostra a elegância do samba.
Eu não vi o desfile de domingo e segunda, mas só por ter a Viviane Araújo, o Salgueiro merecia vencer! Pois, como disse um amigo botafoguense, atualmente professor da UnB... "a nível de cavalo, as pernas dela são maravilhosas".

domingo, 19 de fevereiro de 2012


Boa noite Leitor,

A folia do carnaval começou ontem. Infelizmente, semana passada estive ausente de Campinas e pouco pude trabalhar nos assuntos que reservei para o blog. Dureza! E hoje pouco poderei acrescentar! Minha vida ainda está uma zona. O sábado e o domingo não foram suficientes para eu por a casa em ordem. Se duvidam de mim, podem verificar pela foto o estado que está o meu office.


Eu tive uma boa idéia e iria trocá-la com vocês. Havia separado o material da foto (CDs, artigos de jornais, foto etc), mas não deu para montar um texto decente. Além disso, estou na busca de melhorar o visual do blog, coisa que ainda não consegui. Ele sofreu algumas pequenas mudanças na semana passada. Hoje, uma um pouco mais radical e ainda não estou satisfeito.
Eu tentei arrumar um quarto aqui em casa e quando terminei (ele continua zoneado, apenas está um pouco mais organizado), vim ver o que saiu de novo na jogatina (PS3 ou XBOX) e pronto, são quase 23 hs! Droga!
Contudo deixo aqui uma dica. Se você bebeu demais na folia... procure esse hospital. O tratamento deles é VIP!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Boa noite Leitor,

Há momentos na vida em que o dinheiro não conta mesmo. E antes que você pense que me refiro à felicidade ou qualquer outra coisa similar; esqueça! Pensei em móveis planejados. Você pode pagar 1 milhão ou 100 reais, não importa. O Promob vai te perseguir com informações nem sempre úteis e dificultar a tua compreensão do projeto.
Como meus cinco leitores sabem, sou formado em biologia. No decorrer da minha vida profissional, constantemente fez-se necessário o uso de softwares. Não me refiro ao Word, Excel etc. Nos últimos sete nos, não fiz outra coisa que não fosse usar softwares de processamento digital de imagens, estatística ou similares.
Cômico é que eu tinha pensando em apagar esta postagem. Porém, fui chamado e tive que sair de minha mesa. Quando retornei ao computador, quem entrou em minha caixa postal? Um e-mail de uma das empresas que consultei para fazer os armários do apartamento em que moro. A partir desse momento, entendi que eu havia recebido como desígnio divino ir até o final e falar sobre os móveis planejados.
Não vou fazer nenhum tipo de reclamação aqui. Apenas entendi que sou despachável.
O atendimento inicial é diligente, mas aí tudo começa e termina. Experimente mobiliar uma casa inteira, nada gigante, que sejam oitenta metros quadrados. Quem passou por esta experiência sabe ao que me refiro. Imagine os detalhes necessários para que tudo se encaixe perfeitamente. Para a empresa, é mais um projeto, para você, é a tua casa e, portanto, tua angústia.
É evidente que podem haver pequenos imprevistos. Isso é normal, mas há situações que você percebe que o responsável pela venda não está preparado para elaborar o projeto correto. Percebi que pouca ou nenhuma diferença faz se o vendedor é arquiteto ou designer etc ou se a empresa é “reconhecida” pelo mercado ou não.
Durante todo o projeto, você será refém do Promob. Experimente obter rapidamente medidas exatas de um projeto no Promob ou questione sobre a posição exata de um puxador? Só Deus consegue! Para mim o Promob tem um pacto secreto com o cramulha!
A labuta dos móveis começou nos dois últimos meses de 2011. Até o momento que escrevo falta uma porta do armário da cozinha e há outros problemas. Depois de instalado, o puxador afrouxou e ao contrário do que eu normalmente faria, resolvi chamar a assistência, para minha sorte! O montador veio com sua eficiente parafusadeira elétrica e ...quebrou o vidro. Era uma vez uma porta de 2 m x 1 m de vidro. Foram entregar outra ontem... e levaram a porta errada...rsss. A porta que permaneceu na minha cozinha é de vidro escuro espelhado e retornaram com uma de vidro transparente.
Não vou discutir as qualidades profissionais das pessoas que vendem os móveis. Contudo, encontrei alguns vendedores que não sabiam ler uma planta baixa. Neste caso específico, o vendedor insistia em me perguntar qual era a altura do pé direito ou qual a altura da janela? Isso faria sentido se eu não houvesse entregue a ele a planta baixa do espaço que seria mobiliado, assim como, as vistas frontais da cada uma das paredes em pdf. Os projetos foram desenhados no AutoCAD.
Os meus cinco leitores devem estar se perguntando: o que o André deseja com isso? Estaria ele sem assunto? Teria ele perdido novamente a vontade de escrever e “sacou” um tema qualquer? Não, eu respondo. Essa é uma introdução ao tema "empresas, trabalho e suas relações. E esse assunto perpassa a qualificação dos profissionais formados pelas escolas, cursos técnicos, universidades etc.
Não domino completamente o assunto, mas há alguns documentos que gostaria de disponibilizar ou apresentar aos leitores. E adianto, sou da opinião de que o computador é burro. A pessoa que o manipula deve ser devotada à inteligência e ao conhecimento.
Hoje, de Guararapes (SP) para o mundo.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Bom dia Leitor,
Gosto muito de música. Acredito que todos gostem de pelo menos algum gênero. Não fui criado em um ambiente musical. Não me lembro de meus pais ouvirem música com afinco. Nossa família não tinha como "Motto" ouvir música. A música em minha vida começou muito tarde, após os 18 anos (eu considero isso tarde).  Em geral, meus pais compravam LPs de trilhas sonoras de algumas novelas. Lembro apenas de dois ou três discos diferentes, que considero melhor não citar...rss. Tenho que zelar pela minha imagem! rs
Ok, serei honesto e ser honesto é se expor. Um disco continua um dos sucessos da época... Disco Inferno do The Trammps. Não sei dançar e admiro quem sabe. Então, aproveite para balançar suas carnes.
Após meus quinze anos, achei que me tornaria um escritor de sucesso, especialmente, no que se refere a poesia. Relatei recentemente a alguns amigos que havia um processo criativo especial na época. Havia a necessidade de ser dramático, não apenas nas palavras, mas também no ato de escrever e no tema. Nessa idade, eu pensava em ser muitas coisas: cientista, escritor ou arquiteto. Suponho que todo passaram por isso.
Cheguei em Campinas em 2005 e até o final do ano passado morei em um flat no centro da cidade. Meu passado analógico ou digital estava espalhado por três diferentes casas no Rio de Janeiro. Apenas uma pequena parte encontrava-se comigo.
Após reunir tudo no atual local que moro, não consegui achar os poemas. Pretendia publicar no blog. Os originais seriam digitalizados. Eu gostaria de apresentar o material exatamente como foi feito. Seria uma grande catarse. Infelizmente, acho que os perdi.
Me lembro muito pouco do conteúdo de meus "incunábulos". Chamá-los de literatura seria um pecado. Eu me preocupava com a defesa da minha fé e isso deveria ser expresso vigorosamente, tanto no conteúdo quanto na forma em que o texto era escrito. Portanto, parte dos textos eram feitos com um lápis vermelho, de ponta grossa, em letra de forma. Nada era coibido. Naqueles anos, as mulheres me assustavam e para me expressar foi escrito o poema "A carnificina: A invasão do planeta dos Peniscóides pelas Bucetossauras". E não me considero misógino, apenas havia um contexto na época.
Não me tornei um escrito de sucesso e nem pretendo ser. Por sua vez, há duas questões que desde meus quinze anos me atormentam. No meu íntimo, elas precisam ser bem definidas. O que é inteligência e o que é sucesso. A primeira está mais próxima da solução, quase clarificada e vou apresentar meu ponto de vista em outra postagem. 
O sucesso ainda está obscuro.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Boa noite Leitor,

Hoje, sábado, não vou falar de trabalho, livros ou qualquer outra coisa que eu considere séria. Talvez amanhã, antes de partir rumo ao desconhecido mundo das compras de domingo. Há uma postagem no rascunho desde ontem, mas não estou satisfeito com seu conteúdo.E quem me conhece um pouco sabe que minha natureza é repleta de insatisfação. Nem sei se irei publicá-la. Somente disponibilizo um conteúdo quando este atingiu um determinado grau de qualidade. Talvez, você considere meu padrão de qualidade baixo, mas como tenho apenas cinco leitores e quarto são amigos (todo mundo já sabe disso, ôôô saco!), provavelmente, eles gostam do que eu escrevo.
Esta semana cantei apenas parte de uma música para duas leitoras do blog. Elas não conheciam a "Chora bananeira, bananeira chora". No momento, minha impressão é que estamos falando de um regionalismo. Se você é carioca, você já ouviu alguém cantar essa música em alguma festa. Apesar da linguagem obscena e grosseira, a música tem sabor de infância. Não vou deixar aqui a letra, mas  fica o link. Quem tiver curiosidade... Assim, espero estar contribuindo para a difusão da cultura carioca em São Paulo. Nesse momento, me sinto como o Dicró no Fantastico, levando o piscinão de Ramos para o mundo via satélite. Aliás, o Dicró em Jurerê foi dimaix! 

Na segunda feira, estarei ausente de Campinas até sexta. Não sei se conseguirei fazer alguma atualização do oeste paulista. E minha inspiração sumiu novamente. Quem sabe amanhã tenho mais sorte.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Caro Leitor,

Meus amigos cariocas nunca me perguntam isso. Por sua vez, uma parcela considerável das pessoas que conheci em Campinas me questiona sobre a saudade da praia. A praia pouco influenciou minha infância e adolescência. Eu morava longe, muito longe da famosa zona sul. Há histórias das minhas viagens de ônibus para a praia. Essas viagens, em geral, foram feitas a bordo do 485 (Penha Circular – General Osório).
O que eu queria falar mesmo nada tem haver com praia. Como sempre, minha mente sempre perdida... mas o assunto é rádio! Estação de rádio.
Atualmente, acredito que ninguém mais pinte vidro como fiz no início da década de 80 (eu não conheço alguém que trabalhe assim; procurei rapidamente no Google e não achei nenhuma informação). Éramos uns cinco trabalhadores. O trabalho consistia em gravar o desenho (contorno), utilizando silkscreen em um vidro (uma linha dourada) e depois completar o desenho a mão livre. A maior parte do produto final consistia de emblemas de times de futebol do Rio de Janeiro, paisagens e araras. O material era vendido em lojas localizadas em pontos turísticos da cidade. Eu acredito que esse material ainda seja produzido, apenas não sei se o processo de produção não foi modernizado.
Nesse local, ouvíamos constantemente Chico da Silva. Há anos não ouço o Chico, mesmo quando morava no Rio. Para aqueles que não conhecem, segue o vídeo (Santo Youtube!)

Então, se querem saber o que mais sinto falta aqui ... não é da praia, mas de uma boa rádio .
Acho que a vontade de escrever voltou... vamos ver quanto tempo dura...rss
Boa tarde Leitor,

Minha inspiração de escrever acabou. Sou geminiano e segurar minha atenção por mais que cinco minutos é algo laborioso; isso me atormenta. Nos últimos dias, passei a anotar os tópicos que poderiam ser trazidos ao blog. Assim, não me falta assunto, pelo contrário o cenário é fértil.
Conseqüência do trabalho, da minha preguiça, das emoções variadas ou outro fator relevante, acabei por brochar. Já fui chamado de bipolar; eu acho que sou “quadripolar”, no mínimo. A terapeuta, que me abandonou, disse que sou alexitímico. O ponto é que me falta a ereção mental angustiante mínima de alguém que deseja escrever com afinco.
A propósito, se for fazer algo na vida, o faça com afinco. Caso contrário, melhor ver TV. Engraçado um preguiçoso fazer tal comentário.
Recentemente, descobri que tenho cinco leitores. Façam as contas em porcentagem e reconheçam, eu aumentei significativamente o meu público. Ô Chiuaua! Será que isso significa uma responsabilidade maior? Acredito que não. Dos cinco leitores, quatro são pessoas amigas. Elas iriam perdoar minha extinção literária. Alguns poderiam considerar inclusive este evento uma notável contribuição para a evolução da humanidade.
De fato, em algum momento, preciso escrever sobre o processo evolutivo e a seleção natural (caso eu vença a preguiça e a falta de vontade). Uma considerável parcela das pessoas com as quais converso sobre evolução não entendeu o conceito, no contexto da Ecologia ou Biologia.
Ontem foi impossível conseguir organizar alguma idéia. Minha ansiedade era enorme. Agora qual o porquê disso? Sinceramente, não sei. Só posso considerar que os deuses pagãos arrulham idéias absurdas em meus sonhos. Pois, deus pagão que é deus voa, no mínimo.
Como vocês leitores sabem, este blog não é terapia de grupo, não é local de desabafo, não serve para me apresentar as pessoas e muito menos para ser compreendido. Também não é para ser polêmico. Eu ainda não consegui definir apropriadamente o sentido do blog ou teria compartilhado essa informação com meus leitores. Reflito com freqüência sobre isso. Por um lado, a primeira intenção seria trazer alguma informação científica relevante e de difícil acesso para muitos. Entretanto, como vocês sabem, eu escrevo sobre outros assuntos.
Ontem, hoje e, provavelmente, amanhã, estarei perdido em minha prisão, a minha mente. Até terminar de escrever esta postagem está difícil, pois algumas idéias surgiram rapidamente e em velocidade maior foram rumo ao desconhecido. Continuamente, eu me deparo com situações em que vou rumo ao desconhecido.
Por admirar aqueles que trabalham com perseverança, eu gostaria de falar sobre o senhor Júlio César de Mello e Souza, fluminense e professor do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Para alguns este nome não traz nenhuma lembrança, mas o Senhor Júlio foi responsável por um dos livros mais deliciosos que li, O homem que calculada, publicado sobre o pseudônimo de Malba Tahan. (Em breve, se a minha vontade retornar, irei falar sobre como começou meu desejo de ler). O dia 6 de maio, data do nascimento de Malba Tahan, tornou-se o dia da Matemática no Brasil.
Atualmente, o acervo de Malba Tahan está disponível no Centro de Memória da Unicamp.
Por último gostaria de agradecer a uma amiga que, graciosamente, apontou alguns erros gramaticais nas postagens anteriores. Reconheço que meu português não é o que minha mãe sonhava. Creio que esta guerra (língua portuguesa x André) está perdida. 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Caro Leitor,

Não era minha intenção retornar hoje, mas, após o parto hercúleo da postagem anterior, deparei-me com algo relaxante e permitam-me dividir com vocês. Primeiro quero esclarecer que não sou fã de veículos, salvo os que são disponibilizados no Forza e no GT5. É lá que dirijo, pois não possuo carteira de motorista, conhecida aqui como carta. Se eu andar de carro, como poderei fazer amizades no bus? E sim, fiz algumas após sete anos de Campinas. As primeiras no 3.59 outras no 360. Assim, vou e volto sempre apreciando a paisagem e fazendo fotos no celular, quando posso. Esse é mais um dos meus hábitos, fotografar pessoas na rua. Não são fotos de pessoas em situações difíceis, nada disso. São apenas fotos de pessoas que acho interessantes por algum motivo, como o sapato por exemplo. Provavelmente, ainda irei apanhar na rua. É um dano colateral relativamente pequeno.
Vamos ao assunto...
Há um repórter alemão chamado Wolfgang Rothe. O que me agrada é sua pronúncia do alemão. Se você estuda a língua germânica e se interessar, veja esse vídeo sobre o DS4. Uma articulação clara dos sons de uma língua, que possui diversos dialetos. E, para terminar, o carro é uma belezura! Pena que não tenho carta! Eu disse que era preguiçoso, não disse? 



Boa tarde Leitor,

Vou começar com uma observação...
A postagem era para ter sido concluída no final de semana. Metade foi feita na sexta, outra metade...infelizmente, somente hoje, segunda. Que posso fazer, avisei que sou preguiçoso, mas não mentiroso! Finalmente, vou falar sobre os protetores...então, lá vamos nós.
Para minha alegria, consegui meu quarto leitor! Iça moréia! E não me perguntem o que quer dizer "iça moréia". É algo velho, do meu tempo de adolescente no suburbio do Rio de Janeiro. É a expressão de uma boa surpresa, eu diria. Novamente, eu rio! Aí meu cucuruco, que se perde nas idéias, pois o assunto da postagem é protetor e acabou de vir algo novo em minha mente. Após me lembrar da "iça moréia", lembrei que preparo uma "árvore genealógica" dos locais onde morei. Só não me lembro da maternidade. Em breve, ela estará pronta e a disponibilizo aqui, mesmo não sendo este uma ferramenta de narração do meu cotidiano. Se um dia eu me tornar alguém famoso, deixarei este simples instrumento para os historiadores! rs...
Pode parecer confuso para o leitor, pois não escrevo para ser claro. Entretanto, não desejo ser confuso a ninguém. Sou grato ao encontrar precisão nas palavras. Aliás, conversei isso rapidamente com uma das minhas leitoras na sexta-feira. Por respeito a postagem, não irei mudar nada do que foi escrito na sexta. Acrescentei estes primeiros palágrafos e irei terminar o texto. Portanto, o miolo é de um passado não muito distante.
Então, vamos ao que interessa...primeira parte (sexta feira, 3 de fevereiro de 2012).
Conhecimento é uma dureza! O volume de informação disponível nas editoras on line é imenso (Elsevier, Springer, Blackwell, Taylor , Wallace Foundation etc). Em algum momento, farei um relato sobre isto, pois para os não acadêmicos, pode ser interessante.
Eu havia comentado que o objetivo do blog não é ser um diário, muito menos fazer terapia de grupo de forma gratuita. Eu estou rindo sozinho, pois ao começar a falar em terapia, me lembrei de outro assunto; como sempre começo a escrever sobre uma coisa e vou parar em outra!. Eu fiz terapia por uns dois anos aproximadamente. Aparentemente, não adiantou muito...rss... O mais engraçado disso é que a terapeuta me abandonou! Isso já aconteceu com vocês? Até onde eu sei, dois de meus três leitores fazem terapia regularmente e não foram abandonados...rs...Uma inclusive faz parte por telefone! Existe algo mais "fashion", que terapia por telefone? Acredito que só pelo skype, MSN ou e-mail.
Um dia, no tradicional dia da terapia, fui informado de sua gravidez.  Evidentemente, eu nada tinha haver com isso e caso ela não me informasse diretamente do “problema” eu iria continuar com a crença de que sua condição não havia sido alterada. Portanto, barrigas enormes de terapeutas, para mim, não representam gravidez. Poderia ser um verme do tamanho de uma jibóia! E, conclusões rápidas sempre nos levam ao caos.
Após a apresentação da novidade, ela me disse:
“André vou te atender até uma data próxima ao parto. Como retorno após dois ou três meses, não irei te repassar para outro terapeuta."
Segundo ela, meu caso não era grave. Até hoje, depois de mais de um ano, ela não me chamou para retornarmos nossa "querela". O mais engraçado é que ela me evitou...rs...encontrei-a em um shopping e ela não me cumprimentou. Agora, meus três leitores, imaginem o que ela faria caso eu fosse um caso grave? rs
Ai André, volta ao assunto!
Se pareço supérfluo nos assuntos, não é proposital. Apenas o blog não possui um foco certeiro. Além disso, eu tinha a intenção de atualizar apenas nas quartas-feiras à noite. Fato que sabemos ser uma mentira. Temos quadrinhos, samba, ciência, música, tecnologia etc. Por isso eu gosto de citar e recomendar referências, links etc. Se o leitor desejar, pode aprofundar-se em um determinado tema. Ele faz uma auto-delimitação.
Eu havia comentado anteriormente que iria trazer algumas informações sobre filtro solar. Eles estão na moda, cada vez mais “potentes” (fator de proteção 30, 45, 60 etc) e também mais caros. Uma variedade de produtos tem sido disponibilizados para os consumidores.  Em 2007, pesquisadores italianos, da Universidade de Pavia, realizaram um detalhado estudo sobre o tema. O estudo foi publicado no periódico Inorganica Chimica Acta em 2007. Serpone, Dondi e Albini compararam os agentes ativos encontrados nos protetores; não me refiro a marcas. Como o artigo não é disponibilizado de forma gratuita na internet e o assunto é importante para o dia a dias das pessoas, tentarei fazer uma maior análise do artigo, sem prejudicar os direitos autorais das editoras.
 Segunda parte (segunda-feira, 06 de fevereiro de 2012).
De maneira geral, os protetores possuem agentes (1) químicos, feitos a base de compostos orgânicos ou (2) físicos, os quais possuem algum tipo de metal pesado na composição, como por exemplo dióxido de titânio. Provavelmente, poucas pessoas repararam que passam titânio na pele. Entretanto, como agente mutagênio seria necessário que o titânio fosse absorvido pela pele e, em especial, tivesse contato com o DNA celular. Contudo, há estudos que mostram que os agentes presentes nos protetores também podem causar severas alterações metabólicas.
Os orgânicos, por sua vez, possuem menor estabilidade, perdendo sua capacidade de absorver a radiação rapidamente.
As loções comerciais podem conter os dois tipos de agentes para aumentar a eficiência do produto.
A função primária de um bom protetor solar é absorver a radiação entre 290-320 nm e 320-400 nm, respectivamente UVB e UVA. Para realizar essa função de forma adequada é necessário que o protetor solar mantenha-se estável ao receber energia (incidência da luz solar) e dissipar essa energia absorvida sem resultar na formação de compostos secundários prejudiciais.
O padimate-O (PABA), por exemplo, perde 100%  de sua eficácia de proteção contra UVB após 20 minutos de irradiação. Algumas loções comerciais perdem 50% de sua fotoestabilidade em 2 horas, fato que afeta direatamente sua capacidade de fornecer proteção contra a radiação.
Uma das conclusões dos autores é que há indícios de que os protetores disponíveis no mercado não fazem aquilo que é divulgado em sua embalagem ou as pessoas não estão fazendo o uso correto do produto.
O consumidor deve estar atento para o fato de que a ausência vermelhidão ou queimadura de pele não significa necessariamente que o agente ativo do produto esteja efetivamente prevenindo o câncer de pele. Reaplicações constantes são necessárias.
O resumo do artigo pode ser visualizado aqui Serpone et al. (2007). Inorganic and organic UV filters: Their role and efficacy in sunscreens and suncare products.Inorganic Chimica Acta, 360(3): 794-802.
Por acaso, descobri que o artigo completo foi disponibilizado no Scribd. Antecipo que não fui o divulgador.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Eu gosto (uso raramente o verbo amar; sou tímido e usá-lo me deixa pouco à vontade) do Rio de Janeiro, afinal, nasci e permaneci por lá entre 1966 e 2006. Em agosto de 2006, me transferi para outra cidade, Bremen. Uma cidade estado no norte da Alemanha, próxima a Hamburgo. Gostei muitos dos três anos passados na Alemanha, mas meu objetivo nunca foi residir de forma definitiva na Europa.
Ao retornar ao Brasil, passei pouco mais de ano no Rio e fui para Brasília. Residi por três anos na capital do nosso país. Sinceramente, me perdoem os brasilienses, não sinto falta da cidade. Tenho carinho por algumas pessoas do distrito federal. Como diz o antigo ditado “conto nos dedos de uma mão”. A cidade não é ruim, apenas não foi minha praia.
Após Brasília, retornei ao Rio e há 7 anos estou em Campinas. Aprecio a vida aqui. Sinto certo incomodo quando vou ao Rio. Acho que é o calor. Reconheço que a ausência de uma casa, que possa ser considerada minha, contribui muito para isso. Minha casa agora é no interior de São Paulo.
Meus queridos três leitores sabem como sou e, no meio dessa história, me lembrei de dois outros assuntos: como monto meus pensamentos (caóticos boa parte do tempo) e quando nos sentimos em casa?
Primeiro, em uma analogia despretensiosa, vocês já leram Scheherazade? Se não leram, recomendo fortemente. A única outra sugestão que faço é que o livro seja lido de uma vez só, mesmo que seja um pouco por dia. As histórias são formadas por diversos personagens e qualquer distração é fatal para a boa leitura. Acredito que assim seja a minha mente. Um entrelaçamento, que possui certo caminho encadeado. Contudo, há grande chance de somente fazer sentido para mim. E falando do livro, me lembrei da peça musical.
Há instantes em que vejo a grandeza da inspiração e isso se concretiza ao ouvir Scheherazade de Rimsky-Korsakov. Aliás, enquanto escrevo, “rola” Scheherazade aqui. O que imagino é, será que tudo foi feito intencionalmente por R.-K.? O cabuncro, de fato, estava possuído! E acreditem, todo esse parágrafo nada tem haver com o final desta postagem!  Se eu conseguir terminá-la com algum sentido. Ai caramba!!!
Retomando, e quando nos sentimos em casa? Lembrei dessa pergunta ao lembrar de Bremen. Meus primeiros seis meses na Alemanha foram passados em Bremen. E, no Goethe Institut, em uma das aulas (havia muita conversa, afinal, a intenção era nos capacitar no idioma) a professora Gabi nos perguntou: Quando nos sentíamos em casa. Não me lembro da resposta de meus colegas. Éramos de diversos países e batíamos cabeça para nos entendermos. Lembro que meu colega de Zâmbia, Cephas, utilizava com freqüência a expressão “blá, blá, blá...” para se comunicar. Após algum tempo, todos nós éramos proficientes no blá, blá, blá... a dureza era o alemão! Resumindo leitores, uma zona! Mas, retornando ao nosso “issue”... quando me sinto em casa? Tudo isso para lhes dizer: me sinto em casa quando mudo os canais da TV sem dar nenhuma satisfação.
Eu lhes disse que não era o final da postagem...Tudo isso começou porque eu me lembrei das áreas verdes de Bremen. Se você não acredita em mim, olhe a cidade do alto. O Google Earth te permite a viagem. A seguir, visite uma cidade brasileira com o mesmo número de habitantes ou sobrevoe Campinas.
Infelizmente, como disse em outra postagem, não posso divulgar artigos completos publicados em alguns periódicos. O FBI está solto e a eleição norte-americana se aproxima, portanto, o governo estado-unidense precisa mostrar trabalho! E, dificilmente, um dos meus três leitores iria me levar sorvete de “trufa caramelizada” da Sergel (acho que só há em Campinas) na cadeia. E esclareço, o nome do sorvete é ninho trufado, entretanto, eu gosto de dar nome as coisas que gosto. Um dia eu explico o motivo; não será hoje ou a postagem não termina.
Liang Chen e Edward Ng publicaram recentemente o artigo “Outdoor thermal comfort and outdoor activities: A review of research in the past decade” (Cities, 2012, v. 29, n. 2: 77-154).  As considerações dos autores deveriam ser objeto de reflexão pela administração pública. As implicações não são apenas ambientais, pois há um subseqüente conjunto de condições com implicações sociais e econômicas.
Para aqueles que não têm acesso ao artigo, sugiro solicitarem uma cópia aos autores.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Boa tarde Leitor

Eu aprecio trazer informações científicas ou tecnológicas que por algum motivo chegam a meu conhecimento. Compartilhei com vocês anteriormente que o blog seria diversificado e pretendo continuar assim.
Mas gostaria de apresentar o artigo de Lopes et al. (Ar condicionado versus climatizadores de por evaporação. Revista Ciências do Ambiente On-Line, 2(2): 2006). Revista Ciências do Ambiente On-Line
O artigo é de fácil leitura e esclarecedor. Por estar em português e disponível on line gratuitamente, não irei engendrar significativos comentários. Não pretendo fazer nenhum tipo de julgamento favorável a qualquer uma das duas tecnologias. Ressalto a importância da tabela 1 no momento da escolha do equipamento, pois, nitidamente, sob condições de alta umidade e temperatura, me parece não haver outra solução. O ar condicionado oferece melhores condições caso consideremos principalmente a questão do conforto térmico. As normais de temperatura para o estado de São Paulo (1961-1990) variaram entre 25 e 33 ºC. Para o mesmo período, a umidade do ar alteraram-se entre 65 e 85%. INMET.
Sob condições de alta temperatura e umidade, os climatizadores reduzem a temperatura do ambiente em apenas 2,5 °C. É fato que a eficácia do ar condicionado está ligada diretamente a um alto consumo energético. O Instituto Nacional de Meteorologia ( INMET) possui uma figura que exemplifica didaticamente a sensação de conforto térmico de uma pessoa sob diferentes condições.

OBS. Um dos meus três leitores, me avisou que o link do artigo de Lopes et al. (2006) não estava direcionado diretamente para o artigo. Eu fiz isso propositalmente. Assim, o leitor poderia ver o periódico e encontrar outros artigos interessantes. Para acessar o artigo, basta clicar em "ACESSAR A REVISTA" no canto inferior esquerdo. Na tela seguinte, no canto superior direito clicar em " EDIÇÕES ANTERIORES" e escolher o artigo no ano de 2006, volume 2, número 2. Qualquer dúvida, deixe um comentário. Boa leitura.