quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Boa noite Leitor,

Há alguns meses atrás tivemos uma longa conversa sobre as coisas da vida; eu e meu cucuruco. Aliás, isso tem acontecido com mais frequência nos últimos meses. Ou estou com coisas entaladas, como uma pia não completamente entupida, onde a aguá busca os pouco orifícios da liberdade ou estou sendo repetitivo. Neste caso, me pareço mais com um vinil arranhado. Até nisso, tenho dúvidas. Isto é ou não um caso de curto-circuito?
Evidentemente, vocês estão cientes de que não tenho escrito. Não seria uma ausência de inspiração, como ocorrida anteriormente e, certamente, não é falta de assunto. Afinal, o mundo está copiosamente recheado de assuntos! O que não falta são pessoas querendo escrever ou dar sua opinião de forma pública sobre qualquer assunto. No meu caso, a minha impressão é que ando descrente de mim.
Drama, drama e mais drama...e se faço algo bem e com elegância é reclamar; se é que alguém pode ser elegante reclamando! Como eu gosto de um drama.
Imagino que meu amor por um drama (mas não aquele tipo que são vistos na sessão da tarde; por favor, aqueles não merecem própria sua frígida existência) seja proporcional ao meu amor por um filme de terror decente, honesto, com um ou mais monstrinhos de qualidade e um roteiro que faça algum sentido. Sim, filmes de terror, na atualidade, que possua um roteiro com um mínimo de sentido é algo muito raro. E filmes com assassinos em série com machadinhas etc não são, na minha opinião, filmes de terror.
Preciso ser realista; só me resta o enforcamento lento e trágico...rss. Um olho pendurado e escapolindo de minha órbita direta, pois este é meu melhor olho. Portanto, provavelmente, o mais saboroso. Como um de cadáver de filme de faroeste. Um cadáver que servirá de cabide para urubus.
Pensei se eu colocaria alguma música para terminar, mas hoje acho que não. Urubus sempre me lembram o filme Conan, o bárbaro.  Quem viu o filme, me entende.

Continuando...

Eu havia terminado este "post" ontem e publicado. Não havia nenhuma música no final. Contudo, hoje de manhã, lembrei do filme do Spike Lee, conhecido em português por "Mais e melhores blues". Filme de 90, com os novinhos Denzel Washington e  Wesley Snipes. Um filme saboroso; estilo bolo Chiffon da Casa da Sobremsa. Quem comeu sabe do que estou falando. Um encaixe perfeito no estômago de qualquer amante de doces, como eu.
Eu não corrijo os "post", mas acho que posso abrir um precedente em acrescentar algo. Então, vou dividir com vocês uma das músicas mais bonitas que conheço.

domingo, 30 de setembro de 2012

O trabalho em grupo

Bom dia Leitor,

Há algum tempo, eu tento encontrar na internet a entrevista que o violinista David Kim deu para um documentário sobre a Orquestra da Filadélfia. O documentário intitula-se "O significado da música". Esta entrevista e o documentário foram apresentados no canal Globosat HD da Net e está disponível no Philos Tv (vídeo) . Mais do que a música em si, o interessante, para mim, foi sentir uma conexão entre a nossa realidade cotidiana e o desenvolvimento do processo criativo de uma orquestra. Chefes, prefeitos, motoristas de ônibus, síndicos ou palestrantes de "liderança" deveriam ver e entender o que está neste vídeo. Pessoalmente, acho difícil que isso ocorra, pois seria necessário que "todos" se livrassem de conceitos profundamente sedimentados com toneladas de betão. Além disso, raramente gostamos de sermos confrontados. Há sempre um incômodo indesejado, principalmente, se tivermos que admitir que estávamos errados.

Em uma orquestra, raramente um solista é o elemento principal. O todo consegue ser, ao mesmo tempo, menor (você é contido pelo maestro e seus colegas) e maior (o concerto, resultado final) que as partes simplesmente unidas. Esta comunidade não é capaz de se estruturar pela competição, se o objetivo é uma apresentação sonora perfeita. Ao mesmo tempo, os músicos mantêm sua individualidade.

O documentário está recheado de inferências interessantes sobre o trabalho em grupo. Para aqueles que acreditam que a competição (em seu sticto sensu, seu sentido biológico delineado por Darwin e não o significado deturpado, principalmente, por economistas do início do século 19 e mantido por outros até hoje, que imaginam que competição ocorre por meio de um embate efetivo entre os indivíduos por causa de restrição de recursos) pode estruturar uma comunidade, este é um claro exemplo contrário. Para os iniciantes que desejam entender de fato os mecanismos de estruturação de uma comunidade, recomendo que leiam os livros de Stephen Gould. Uma linguagem simples para aqueles que não estão habituados a termos técnicos da Ecologia. Aproximadamente aos 26 minutos do documentário, começa a entrevista de David Kim e fica mais interessante após os 30 minutos.
Bom domingo para todos.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Caro Leitor,
Se você tem um determinado problema em mente (neste caso, não pode ser uma questão filosófica, mesmo que esta seja relevante), mas algo concreto e passível de mensuração dentro de uma determinada escala de valores, como p. ex., um problema simples: comprar (sim = 1) ou não uma bolsa (não = 0) ou algo mais significativo, complexo e com alta conectância de diferentes fatores (em comparação ao primeiro exemplo), há a possibilidade de que a análise multicritérios possa te ser útil.
Este fato deve-se a sua capacidade de sintetizar estruturas elementares ou complexas de forma coerente determinados pelo operador a partir de determinados elementos considerados chave.
Em resumo, é uma ferramenta que pretende ajudá-lo na solução de problemas distintos, principalmente nos casos em que há hierarquias e conflitos. Mesmo critérios qualitativos são transformados em quantitativos.
Um exemplo concreto poderia ser o local da construção de um novo posto de saúde pela prefeitura. A sociedade o deseja em um determinado entroncamento de ruas (xi fatores) e o executivo o quer construir em um ponto distinto (yi fatores), aplicar-se-ia a análise multicritérios, que auxiliaria os dois grupos na escolha do local mais adequado, após a construção de um diálogo entre os diferentes pontos de vista.
Evidentemente, tanto "xi" quanto "yi" necessitam ser finitos em uma determinada escala de tempo. Contudo, o operador poderá realizar uma nova análise sempre que considerar relevante.
Se no momento, a metodologia soa complicada, sua elaboração e aplicação é relativamente simples. Evidentemente, há a necessidade de coerência na definição dos critérios utilizados.
Para a elaboração da análise multicritérios recomendo que você utilize o software M-Macbeth, disponível em M-Macbeth. A literatura sobre o assunto é vasta e há um manual em portugês
Boa análise! E para relaxar...

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Não é óbvio?

Bom dia Leitor,
Esclareço que não leio meus textos mais de uma vez, exceto quando eles ainda são apenas um arquivo do word não finalizado, um rascunho ou um zigoto. Portanto, desprovidos de personalidade mais concreta. Após o nascimento, eles morrem para mim.
Como não há quatro, seis, oito ou mais mãos debruçadas sobre o que escrevo, posso inclusive cometer o pecado de repetir parte de um texto antigo. Lembre-se que sou um indivíduo centenário e, por isso mesmo, careço de uma memória mais efetiva. Mas, se me repito, imagino que isto não possa ser considerado plágio. Espero apenas não cometer gravíssimos erros gramaticais, mas há certamente alguns, mesmo que apenas de digitação.
Há algum tempo tenho tentado terminar um rascunho, mas está um pouco difícil. As idéias andam muito misturadas, outras mortas e já fedendo. E o tempo que sobra na semana está curto.
Não preste muita atenção no que eu falo, pois não sou bom exemplo de nada e nunca tive qualquer intenção de ser. Nunca se esqueça disso! Estou aqui para minha catarse. Não é a falsa modéstia atuando, é apenas um fato. As borboletas voam porque tem asas, mas as galinhas também possuem asas e o máximo que fazem é correr desesperadas atrás de milho, minhocas e outras coisas...é o destino.
As galinhas me perdoem e não é nada pessoal. Não as desmereço. Inclusive, em alguns momentos são muito saborosas. E a qualidade de sermos borboletas ou galinhas não é algo estático. Acredito que ninguém é borboleta ou galinha o tempo inteiro, podendo inclusive se tornar outro bicho simples ou algum tipo de mutante como Godzilla ou algo com pequenos ou enormes tentáculos.
Uma borboleta admirada por mim, não voou por muito tempo. Foram apenas 62 anos; Gill Scott-Heron. Se você gosta da boa música, quer apenas ouvi-la, naqueles momentos que você gostaria de ter coragem (mas não tem) de estourar teus miolos com violência e barulho, mas sem sujeira, pois alguém sempre teria limpar tua sujeira ou se sente como o Steve McQueen, após ser capturado tentando fugir com sua Triumph, na cena final do filme do filme The Great Scape de 1963 (parodiada por Maggie Simpson no episódio A Streetcar named Marge), ouça o GS-H e visite seu site ofical.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Deus olha por mim e se você não leu o texto anterior, este não fará o menor sentido.

Boa tarde Leitor,

De alguma forma, como um mistério divino, após ter acabado de colocar minha última "postagem" (detesto este nome, mas não sei um mais adequado) reclamando do sol e a possibilidade do calor retornar, Deus, em sua infinita onisciência, decidiu me abençoar com mais chuva e com a possibilidade da temperatura baixar mais um pouco.
Corri para terminar o texto antes de sair para almoçar. Obviamente, quase não consegui, pois uma montanha de coisas despencaram sobre minha mesa. Para completar, a internet saiu do ar e parecia perdida para sempre.
Nos primeiros minutos após as 12 badalas (fictícias, no estilo de E. A. Poe), terminei o texto, enviei para o blog e sai para o almoço.
Ao chegar a rua, inicialmente, acreditei que um urubu sortudo havia resolvido me batizar (há vários urubus onde estava), pois algo molhado caiu em meu braço. Contudo, eu estava enganado. Era a abençoada chuva. O sol da manhã sumiu e, neste momento, ainda chove lá fora e melhor de tudo, há relâmpagos e trovões.
Assim, posso apenas acreditar que existe uma considerável probabilidade de que o mundo não acabe em 2012, que a Xena me ame, que a Dita von Tesse sonhe comigo e que Deus olha por mim.

De volta ao mundo dos vivos

Bom dia Leitor, 
Infelizmente, não tenho tido tempo para renovar o blog. Era algo que eu sabia que iria acontecer. Mesmo a minha metodologia de gravar minhas idéias no celular não resultou em grande avanço. Mantenho o acento de idéia, pois acho que idéia sem acento é idéia de girico! Afinal, é preciso desenvolvê-las e isso custa tempo e ATP (trifosfato de adenosina = energia). Paralelamente, há meu conflito interior relacionado ao caminho que o blog deveria tomar. Totalmente técnico? Parte pessoal, parte técnico? 100% pessoal nunca foi uma opção. Afinal, para isso há o facebook. De fato, escrever em blogs, no facebook ou em qualquer local da internet é um problema. Pelo menos para mim é. Boas pessoas desistem, não porque não escrevam bem, mas devido aos problemas que seus textos trazem para seu cotidiano. Há certa responsabilidade, se você quer ter um mínimo de seriedade e há os problemas jurídicos. Suponho, ou melhor, acredito que não desejamos ser levianos. Há conflitos com amigos, com familiares.
Por ter apenas 5 leitores, decepciono poucas pessoas; isto traz um grande conforto. Não imagino que alguém vá pular de um prédio de 20 andares por minha causa. Contudo, o George Clooney possui outro impacto na sociedade, principalmente, no grupo formado por donzelas histéricas…rs.
Final de semana passado, eu imaginei que, mesmo não sendo 100% pessoal, ele, o blog, poderia ser uma diversão. Ainda não sei bem como concretizar isso. A ficha demorou para cair e não me considero lerdo. Sou apenas preguiçoso. Escrever, por exemplo, apenas relatos do meu dia a dia, sobre vídeos, notícias, situações etc, destaques da internet ou jornais, também não é meu caminho. Há milhões de pessoas escrevendo todos os dias sobre seu cotidiano e não tenho a intenção de ir por esse caminho. Vi alguns “trabalhos” interessantes, apropriados, acima das expectativas, cuidadosos, confiáveis e outros valentes. Pessoas novas, disponibilizando assuntos pessoais com postagens viscerais. Há os que querem ser jornalistas, escritores ou famosos. Não é esta minha intenção. Estou satisfeito com 5 leitores. Contudo, reforço que não estou com desejo de relatar apenas sobre seu dia a dia e minhas opiniões, muitas vezes, baseadas em poucas informações - o célebre “eu acho”. Todos acham alguma coisa sobre algo.
Como escrevi acima, por vezes, escrever um blog, periodicamente, traz como consequência o fato de termos de dar explicações sobre o conteúdo. Parece que, quanto mais íntimos somos de alguém mais precisamos explicar. Não deveria ser o contrário? rsss. Ainda mais que não faça aqui nenhuma catarse; só quero me divertir. Uma simples palavra ou frase pode ser tornar um polvo de tentáculos infinitos. Vou tomar a liberdade e repassar aqui parte de uma mensagem que escrevi para uma amiga hoje de manhã, com algumas pequenas alterações. De certa forma, a mensagem me animou para voltar ao blog.
Não estranhem, não vejo nada de contraditório aqui, pois sou geminiano. “Não estranhe minha mensagem, pois hoje estou bem desanimado. Após o lindo dia chuvoso e frio de ontem; hoje o sol apareceu, o que não me anima em nada, mesmo com o vento frio da manhã. Além disso, esqueci de trazer algo para comer e ainda são 10 hs e para completar, não me conformei ainda com minha vida sem glúten ou com pouco glúten. Me sinto um inválido. Só falta agora ficar diabético. Já sou hipertenso e ainda preciso de remédio para dormir. De fato, sou um vovôzito e nem cumpri minha missão social, se é que temos que cumprir alguma.
Para completar este cenário desolador, nunca mais houve capuccino na Miami Store (uma loja de Campinas, onde eu, periodicamente, gratuitamente, saboreava uma pequena xícara e que, por algum motivo incompreensível, resolveu parar de fornecer esta pequena iguaria). É ou não o fim do mundo?
Não seria melhor eu ter me tornado uma salsicha ou ração de cachorro ao completar 40 anos e ainda ter alguma ilusão sobre o futuro? Não é melhor terminar no ápice? Agora entendo James Jean e os gladiadores.
Provavelmente, a Dita von Tese vai assumir um caso com o Faustão ou o Pedro Bial e aí só me resta a morte lenta e dolorosa. É claro que a situação pode piorar, pois a Xena pode entrar nesta história e ficar com um dos dois.
É evidente que se a Xena e a Dita von Teese fossem minhas leitoras, eu ficaria muito feliz.
Enquanto isso não acontece, aqui rola… Massive Attack...balance suas carnes!

domingo, 8 de abril de 2012

Minha belvedere


Boa páscoa caro Leitor,

Domingo de páscoa, sem ovo de chocolate. Dureza! Segundo Dra. Barbie, devo evitar a lactose e o glúten. Pessoalmente, acho que estou velho demais para evitar qualquer coisa que me possa fazer mal. Isso também significa nada mais de cerveja.
No atual cenário, tenho tido pouco tempo para escrever aqui. O trabalho me suga! Não que tenha havido reclamações. Meus cinco leitores não lamentaram minha ausência em rede nacional...rs.
Ahhh ... se eu fosse rico e bonitão ou no mínimo, um bom escritor! Haveria lamentações, enormes alaridos em frente as escolas, choradeira nas igrejas e quem sabe algum sacrifício humano ou não! rs
Me lembro agora de um filme do R. W. Fassbinder (lá se vai mais uma das minhas fábulas) que vi no início da década de 90, baseado na obra de Jean Genet, Querelle. Fascinado pelos filmes com efeitos especiais do cinema americano; ainda possuído pelo espírito de um jedi, me deparei com os cenários de papel de Querelle.  Contudo, havia a presença da belíssima e perfeita Jeanne Moreau. Foi a era de ouros dos VHS e das locadoras. Matava-se por um vídeo cassete com quatro cabeças e hi-fi.

sexta-feira, 30 de março de 2012

O que é inteligência?

Bom dia Leitor,

Há algum tempo tenho tentado encontrar respostas para algumas questões que me parecem relevantes. Vou citar três aqui:

(1) O que acontece após a morte caso não haja Deus? Isso pode parecer simples e uma pergunta recorrente, mas vocês já conseguiram imaginar o escuro total para sempre? Me refiro especificamente ao conhecimento do nada pela eternidade. Feche seus olhos e tente fazer isso. Quanto tempo você conseguiu manter o nada em sua mente? Você consegue visualizar o vazio e a escuridão infinita?

(2) O que é sucesso? Outra questão simples? Para mim não. E sucesso aqui não é sinônimo de felicidade, apesar de haver uma determinada ligação umbilical ou, no mínimo, uma interseção. A definição de felicidade ainda não me tentou o suficiente para que eu pensase sobre ela.

(3) O que é a inteligência humana? Provavelmente, desde que conseguiu formular a oralidade e a escrita o Homo sapiens promove debates sobre essa definição. Em 1094, Charles Spearman, pesquisador inglês, publicou um artigo sobre a determinação objetiva e mensurável da inteligência, portanto, essa discussão é travada há mais de cem anos. Para Hernández-Orallo & Dowe (2010), a definição de inteligência é relativamente simples: “inteligência é aquilo que é medido pelos testes de inteligência”.

A minha definição de inteligência é a capacidade de indivíduo alterar um cenário negativo a seu favor, não importa quando ou onde, em um ínfimo intervalo de tempo. Transformar uma situação adversa em vantagem. Escolher o mais vantajoso para si, muitas vezes, sem tempo para analisar em detalhes uma determinada situação apresentada. Portanto, a inteligência carrega um caráter temporal. Não há indivíduos inteligentes, mas existem indivíduos que estão inteligentes.

Hernandez-Orallo, J. and D. L. Dowe (2010). "Measuring universal intelligence: Towards an anytime intelligence test." Artificial Intelligence 174(18): 1508-1539.
Sperman, C. (1904) American Journal of Psychology, 15(2): 201-292

sábado, 17 de março de 2012

Ich bin ein Berliner

Boa noite Leitor,
Heute, keine Musik, kein Game...
Há algum tempo, eu penso em escrever sobre o discurso do presidente americano John F. Kennedy, feito no dia 26 de junho de 1963 em Berlin, na zona ocidental. Foram idéias que surgiram quando eu, mais uma vez, brincava de doméstica com meu aspirador super fashion.
Não tenho a pretensão de fazer uma análise crítica sobre o discurso ou a política implementada pelo presidente americano. Contudo, na década de 60, quando a luta pela sobrevivência do Homo sapiens tendia a se tornar mais acirrada, este discurso foi um marco histórico.
Em 1963, eu ainda não era metade espermatozóide, pois eles são constantemente renovados. Portanto, assim permaneci por mais alguns anos, no limbo da inexistência. Aliás, é dureza pensar que eu venci a luta pela sobrevivência e fecundei o óvulo de minha mãe. Se sou o "melhor espermatozóide", que meu pai conseguiu produzir, nem quero imaginar, o que resultaria caso meu irmão falecido, vulgarmente chamado entre nós, habitantes do papi testículos, por "o fracassado que nada vê", houvesse vencido a batalha pela fertilização.
Entretanto, podemos considerar que  J. F. Kennedy foi verdadeiramente "o cara"... não o Obama, muito menos o Lula ou qualquer outro político.
Leitores, Kennedy comeu  M&M e não me refiro aqui ao chocolate com recheio de amendoim! Consequentemente, só por isso ele deveria entrar para a história. Kennedy, em seu discurso mandou um recado claro com poucas palavras, aliás nem precisaria ter dito mais nada. Ele foi extremamente claro no universo nebuloso da guerra fria: comunistas mantenham sua foice e martelo longe destas bandas, pois aqui quem manda sou eu! Ele foi o cara na sua época...veni, vidi, vici.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Perdido na jogatina

Boa noite Leitor,

Cada vez que venho aqui, acho algo que não me agrada ou um erro gramatical...rs... dureza! Por enquanto, optei por deixar rolar e arrumar apenas o que é gravíssimo. Contudo, há uma grande probabilidade de fazer uma revisão profunda.
Por algum motivo fora do meu controle, tenho escrito ou melhor sinalizado sobre músicas. Não é intencional, acontece. Há duas postagens guardadas na forma de rascunho. Mas,  meu cucuruco é uma mixórdia no momento e acabo retornando a música.
Desta vez, é uma música de um game. As produtoras dos games entenderam a importância da música na jogatina. O vídeo de Assassin's Creed Revelation é um excelente exemplo.
Recomendo conferir também o vídeo do Wookid.

 

 

Mas, o destaque da noite é o Gran Turismo 5. Acredito que mesmo aqueles que não gostam de games, ao deslumbrar o final do Gran Turismo 5, irão ficar felizes ao viajar pela pista de Nürburgring na Alemanha. Eu nem gosto de carros ou de dirigir. Entretanto, esta pista é uma diiiilíciaaaa...curvas fechadas, retas de alta. Tudo isso em uma pista estreita. Acelerar excessivamente nas subidas significa perder o carro nas curvas acentuadas.
O mais gostoso é que o vídeo foi feito com uma câmera muito bem posicionada, na velocidade correta para você apreciar, com tranquilidade, todos os detalhes da pista. É quase uma dança lasciva, uma obra poética.
Se você tem um amigo que possua o jogo, experimente dirigir na chuva nesta pista. Se prepara Juca Bala! Ich fahre auch bis zum Ende...
E caso você se interesse pela música... estamos falando do The Smashing Pumpkins - 1979.


segunda-feira, 12 de março de 2012

Surpresas do final de semana

Boa tarde Leitor,

Próximo a completar meu centenário (falta um pouco menos de quatro meses), várias questões borbulham no meu cucuruco. Aviso antecipadamente que sempre tenho cabeça cheia de caramilholas. Uma das que me incomoda nos finais de semana, é a necessidade de cortas as unhas. Há algo mais enfadonho que cortar unhas? Gasta-se um tempo enorme em uma tarefa de pouco resultado, exceto ter-se as unhas cortadas. Um mal necessário, fundamental para a higiene e não pretendo desedificar a boa conduta! Por outro lado, encaixar os pés em um sapato com as unhas cortadas traz uma profunda sensação prazerosa. É como ter os pés flutuando no espaço infinito.
Imaginei que este final de semana, seria constituído por dias de discussões mentais inúteis à beira da piscina do clube, um cinema e programas de má qualidade na TV. Afinal, TV final de semana, especialmente, no domingo é quase certamente uma via-crúcis.
Às 22 hs do sábado, vis-à-vis à TV, tive a felicidade de assistir Spartacus no Globosat HD. Que alívio! Além de contar com a presença da deliciosa Xena, a série é bem feita, rendondinha e visceral, mesmo tendo sido penada pelo óbito prematuro do protagonista da primeira temporada. Mas, o melhor do final de semana me aguardava.
Domingo, final do dia, ao bisbilhotar os canais de minha assinatura, encontro o programa Experimente. Eu o havia visto antes, mas não tinha dado a devida e merecida atenção. Neste domingo, o programa contou com a apresentação de duas vocalistas intrigantes, Silvia Machete e Thalma de Freitas. A Thalma, eu já havia ouvido, inclusive tenho o CD.



A Silvia eu não conhecia. Foi nosso primeiro encontro. A minha impressão é que vou repetir!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Música boa

Boa tarde Leitor,

Eu não acompanho com afinco as notícias. Admito que me interesso pouco pelo cotidiano do mundo, mesmo assim não me considero um alienado.
Não me interesso pelos ganhadoras do Oscar. Penso que Hollywood adora filmes de moralidade duvidosa. Talvez, as pessoas também. Já lhes falei da essência mentirosa de nossa educação.
Faça um dramalhão romântico e pronto...rs. Lá vem o Oscar a cavalo!
Posso estar enganado, mas nenhum filme de monstros ganhou o Oscar de melhor filme até hoje...rs... e isso não quer dizer que eles não sejam bons. Alguém lembra de Hardware de 1990? Um dos melhores filmes de ficção científica que vi, com uma máquina assassina perfeita. O Exterminador do Futuro ficaria com as fraldas molhadas!
Achar esse filme em uma locadora deve ser dureza, mas vale a pena procurar chefia!

 

Este ano tivemos o Carlinhos Brown indicado para a categoria melhor música. Infelizmente, ele não ganhou. Provavelmente, ele não se importa com isso. Não irei falar sobre qualquer polêmica. Por ter apenas cinco leitores, não há como eu ser polêmico. Além disso, dificilmente, o Carlinhos estará interessado na minha opinião...rs... no que ele está certíssimo.
Eu não vi a produção Rio. Gosto de desenhos, mas aquela não era minha praia.
Alguns dias atrás, coincidentemente, eu havia separado um CD do Carlinhos, junto com outros, que considero bons.
Alfagamabetizado é um CD bom de ouvir. De fato, é um belo CD para quem gosta de música e sabe balançar as carnes (eu não sei, mas admiro quem sabe). Foi legal vê-lo cantando "A namorada" no filme Velocidade Máxima 2 (Speed 2).

segunda-feira, 5 de março de 2012

Árvore genealógica de endereços


Bom tarde Leitor, Há dois rascunhos no forno desde a semana passada. Nenhum atingiu a maturidade como deveria. Assim, permanecerão onde estão, até que eu tenha algum surto de inspiração divina para terminá-los. Acho que não há nenhum santo patrono da literatura...
Em geral, meu relato procura ser impessoal. Hoje, vou fazer uma narrativa pessoal e compartilhá-las com outrem, o bom leitor.
Na década de 70, tive a oportunidade de freqüentar uma escola singular, o Instituto Central do Povo, escola fundada por um missionário metodista americano. Situada no bairro da Gâmboa, próximo ao Centro do Rio de Janeiro e ao cais do Porto, a escola abrigava muitos alunos do Morro da Providência.
Foi uma oportunidade educacional diversa, que causou efeitos significativos na minha trajetória escolar. A escola adotava de um conceito educacional amplo, o qual era aceito pelas famílias. Aulas de piano, teatro, inglês eram comuns. O ICP foi meu oásis na infância.

 

Havia um cemitério próximo a igreja, onde eu brincava nos domingos de manhã. Sem juízo na época, uma das brincadeiras que eu mais gostava era atravessar a rua dentro do túnel da rua Rivadávia Correia, antes de chegar na escola. Eu possuía uma merendeira (em São Paulo chamam de lancheira), que continha sanduiche de pão e manteiga e refresco de groselha...rs
Esta lembrança me fez refletir sobre os sucessivos locais onde morei. De início, achei que havia habitado poucos locais. Resolvi cristalizar minhas andanças pessoais no papel. Percebi que não sou capaz de recuperar alguns endereços. Eles não se encontram mais disponíveis em minha memória, o que me deixa desapontado comigo mesmo. Eu deveria ter sido mais atento aos eventos sociais do meu mundo. Um registro adequado arquivado em uma caderneta seria o mínimo de se esperar! Em função da minha inabilidade com meu registro histórico, não imagino haver aqui uma precisão histórica, penso apenas em criar certa distração para o leitor. Com o Google maps, os que me conhecem ou não poderão vasculhar um pouco do meu passado.


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Não sou saudosista

Boa tarde Leitor,

Há uma lista infinita de atores de filmes de ação conhecidos ou não. Em algum momento, já ouvimos falar de Jean-Claude van Damme, Stallone, Bruce Willis, Vin Diesel, Steven Seagal, Chuck Norris, Jason Statham, Bruce Lee, Dolph Lundgren e Schwarzenegger.
É óbvio que, no mundo morderno, não podemos deixar de considerar as “mocinhas”, como Sigourney Weaver, que executou sem pena os mais brutais parasitas do espaço ou a mais “pernuda” de todas, Xena, a princesa guerreira. E merece uma menção honrosa nossa querida musa ruiva dos anos 80, Kate Mahoney. Foi apenas um ano de temporada na TV e depois ela se aposentou. Entretanto, muito bandido gostava de apanhar da ruiva.
“Go ahead, make my day” tornou-se uma frase célebre proferida pelo não menos famoso Clint Eastwood ao incorporar o impiedoso inspetor Harry Callahan, que fazia justiça em San Francisco com seu Magnum 44. Herói solitário; sobrepujava as forças do mal.
A frase seria usada posteriormente pelo falecido presidente Ronald Reagan em um discurso em 1985.
Não sou do tipo saudosista, que imagina um mundo melhor no passado ou sonha em brincar de bola de gude e acredita que a internet e os consolse de games são monstros contrários a imaginação. O passado me interessa quando se torna História ou como ferramenta para entender presente e futuro. Se fosse um saudosista, escreveria sobre Fantomas ou Thibaud et les Croisades!



Aqui foi dureza, quem ainda se lembra desta série francesa? rs...
Como um indivíduo em extinção, não porque a morte virá, mas quando ela chegar mais um Guanabarino terá partido deste mundo, preciso deixar este registro.
Minha mente tem sido mais linear, mas vou fazer um corte aqui e depois volto ao final da postagem...
Há coisas que me preocupam... imaginem se o mundo acaba em uma guerra violenta. Não sobra absolutamente nada, exceto pequenos fragmentos de nossa história.
Os ETs, sempre bisbilhoteiros, precisam ficar passeando por outras galáxias (eu suponho que não há futebol, games, livros ou boa música, sorvete da Sergel, torta de morango da Casa da Sobremesa ou a Mônica “Gostosa” Bellucci na Etelândia). Em resumo, ficar em casa é chato, o que justifica essa ânsia de viajar pelo espaço.
Em um passeio "rumo ao desconhecido", eles desembarcam por aqui e a única coisa que encontram é ...um vídeo do BBB. Qual seria a reconstrução histórica da nossa civilização? rs...Como se dizia muito em Brasília ... "caralhu veiu".
Aliás, quando morei no DF, havia pessoas que falavam três "carralhu veiu" para cada palavra. Impressionante!
Para finalizar...
Dois outros personagens do cinema merecem distinção: Shanne (no Brasil, só Deus sabe o porquê, o filme foi chamado de Os brutos também amam) com Alan Ladd e dirigido por George Stevens e The Big Heat (Os corruptos) com Glenn Ford dirigido por Fritz Lang. É possível que Gleen Ford tenha sido o primeiro policial-justiceiro em busca de vingança no cinema. Se não foi, merece o título de o melhor. No mercy!

Bom dia Leitor,

Uma amiga me disse semana passada que não gosta de blogs. O motivo é simples, cada um fala o que quer e ponto. Ela está certa e me relatou que só conseguiria escrever sobre coisas pessoais e entendo isso.
Os blogs, por sua característica intrínseca, não passam pela análise crítica de pareceristas autônomos e idôneos. No passado, escrevíamos cartas, aquelas “coisinhas” que eram depositadas no interior de envelopes e precisavam de selos. Tudo isso tinha um custo financeiro e era bem mais trabalhoso de fazer. Além disso, cada carta, em geral, possuía apenas um destinatário conhecido.
De certa forma, é mais simples escrever um blog que cartas. Evidentemente, isso não é a completa verdade, pois a construção de um blog envolve a adoção de alguns hardwares, softwares e energia elétrica e pessoal (tempo, conhecimento etc).
Escrever não é para mim um campo idílico de girassóis floridos. No meu íntimo, essa tarefa mais me lembra o mar revolto do documentário francês “Oceanos”.

 

Assim, se considerarmos o blog como plano pessoal grandioso, ele, ao mesmo tempo, está fadado ao fracasso. Eu vivi o sonho da extinta Olivetti portátil elétrica; mesmo com ela, era difícil consertar um erro. Atualmente, o Word faz isso quase que por conta própria. Independentemente do número de leitores, eu gostaria que o blog tivesse objetividade e imparcialidade. Gostaria que os leitores acreditassem que me esforço para que isso aconteça e tento embasar minha opinião em fatos não risíveis. É uma sincera tentativa. Provavelmente, para a maior parte das pessoas isso é irrelevante e entendo, faz parte do processo.
A mentira está inserida na raiz humana. Somos educados para sermos mentirosos. Nascemos brutos e somos lapidados. Os adultos dizem que isso é educação. Talvez realmente seja. Ao contrário das demais espécies do planeta, nosso processo de evolução foi influenciado fortemente pela dimensão cultural. Até onde sei, nenhuma outra espécie aprecia e cultiva mentiras. Suponho que as propagandas da televisão são um exemplo disto.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Bom noite Leitor,
Há horas em que estou transbordando de vontade de escrever; basta eu pegar no aspirador de pó. Será isso trauma de infância? Alguma doença séria? Mas, quando eu sento em frente da tela do micro, a vontade e as idéias  voam para longe. Me sinto um incapaz.
Eu ando no fio da navalha nesse blog. Passo um bom tempo tentando ser impessoal, mas minha mente me remete a minha existência. Aí temos um conflito. Não sou jornalista, muito menos escritor. E ainda não sei como o blog irá se desenvolver. Minha mente me diz que tudo deve se desenvolver, o que não quer dizer necessariamente melhorar, muito menos ainda evoluir,  pois isso tem um significado biológico marcante.
Mas a vida, além de uma caixinha se surpresas, é uma coleção de fábulas. No início da década de 90, um amigo, hoje professor de uma universidade na Inglaterra, ficou em segundo lugar no concurso de pé mais feio do Instituto de Biologia. O concurso foi promovido pelos graduandos. Ele perdeu para um concorrente que possuía seis dedos. Minha opinião é que os jurados não foram corretos.Provavelmente, os jurados foram corrompidos. Meu amigo merecia vencer . Ele não tinha seis dedos, mas as falanges tortas e peludas, somado aos metacarpos cabeludos certamente lembravam a aranha mais feia que já vi na vida. E o que são seis dedos comparados a visão dantesca deste pé? Não há foto que prove esta fábula do pé. Neste caso, vocês terão que aceitar minha palavra. Contudo, poderiam ter uma opinião diferente caso estivessem presentes no dia do concurso.
No século passado não muito distante, outra fábula era quase uma unanimidade no Brasil, quiça na América do Sul. O discurso uníssono dizia: "futebol não se aprende". É um dom divino e genético, portanto, passa do genitor para a prole, resultado da transmissão de caracteres hereditários.
Segundo os sábios do futebol do século XX, o futebol europeu era truculento. Força física e bola lançada na área.
Hoje, após ter visto a Espanha campeã da última Copa do Mundo e Barcelona vencer facilmente o Santos, me pergunto: quando iremos aprender nossa lição, que vai além do futebol? Será que somente os latinos do continente americano não aprendem? No momento, sou da opinião de que há fortes indícios de que futebol se aprende ou os europeus criaram um programa de melhoramento genético e fomos usados como genitores sem sabermos..rs

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Boa tarde Leitor na folia,
Hoje, como estou com meus dois ovos virados; pensei em não escrever nada. Aliás, minha vontade é decretar a falência do blog, uma vez que não posso quebrar nada em casa ou na rua. Se as grandes empresas podem decretar falência porque esse pequeno blog não? Além disso, estou naquela idade em que brigar na rua dá morte ou cadeia. Saudade da infância suburbana! Há coisas na vida que não se deve começar, nascem mortas. Não menti, sou rabugento até o final de minha coluna vertebral.
Mas vamos ao que interessa... estamos no carnaval, portanto vamos falar de samba. E adianto, não sei sambar, não sei dançar e não sei milhares de coisas (quando estou de ovo virado sou pior que o capeta chupando manga!).
Retomando... foco, onde está o foco! rs...
Antes de voltar ao tema da postagem, deixarei uma sugestão a você meu amigo que é rabugento como eu. Nos momentos de angustia, lembre-se de Joseph Climber, pois a vida é uma caixinha de surpresas. Vendo a vida do JC, eu me sinto mais tranquilo...rs

 

Em 1976, o enredo da Escola de Samba Em Cima da Hora foi baseado no livro Os sertões de Euclides da Cunha. Um lindo samba, que tornou-se popular no Rio de Janeiro após o desfile da escola. Não se faz samba hoje em dia como antigamente...rs. Apesar disso, a Escola foi rebaixada. Dureza e, nesse caso, crueldade divina.
Eu encontrei vários videos no Santo Youtube com o samba e alguns sites com a letra. Vou divulgar o vídeo feito em um CIEP do Rio de Janeiro em homanagem aos cem anos da morte do escritor.
Após um minuto e meio, a bateria começa com força e mostra a elegância do samba.
Eu não vi o desfile de domingo e segunda, mas só por ter a Viviane Araújo, o Salgueiro merecia vencer! Pois, como disse um amigo botafoguense, atualmente professor da UnB... "a nível de cavalo, as pernas dela são maravilhosas".

domingo, 19 de fevereiro de 2012


Boa noite Leitor,

A folia do carnaval começou ontem. Infelizmente, semana passada estive ausente de Campinas e pouco pude trabalhar nos assuntos que reservei para o blog. Dureza! E hoje pouco poderei acrescentar! Minha vida ainda está uma zona. O sábado e o domingo não foram suficientes para eu por a casa em ordem. Se duvidam de mim, podem verificar pela foto o estado que está o meu office.


Eu tive uma boa idéia e iria trocá-la com vocês. Havia separado o material da foto (CDs, artigos de jornais, foto etc), mas não deu para montar um texto decente. Além disso, estou na busca de melhorar o visual do blog, coisa que ainda não consegui. Ele sofreu algumas pequenas mudanças na semana passada. Hoje, uma um pouco mais radical e ainda não estou satisfeito.
Eu tentei arrumar um quarto aqui em casa e quando terminei (ele continua zoneado, apenas está um pouco mais organizado), vim ver o que saiu de novo na jogatina (PS3 ou XBOX) e pronto, são quase 23 hs! Droga!
Contudo deixo aqui uma dica. Se você bebeu demais na folia... procure esse hospital. O tratamento deles é VIP!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Boa noite Leitor,

Há momentos na vida em que o dinheiro não conta mesmo. E antes que você pense que me refiro à felicidade ou qualquer outra coisa similar; esqueça! Pensei em móveis planejados. Você pode pagar 1 milhão ou 100 reais, não importa. O Promob vai te perseguir com informações nem sempre úteis e dificultar a tua compreensão do projeto.
Como meus cinco leitores sabem, sou formado em biologia. No decorrer da minha vida profissional, constantemente fez-se necessário o uso de softwares. Não me refiro ao Word, Excel etc. Nos últimos sete nos, não fiz outra coisa que não fosse usar softwares de processamento digital de imagens, estatística ou similares.
Cômico é que eu tinha pensando em apagar esta postagem. Porém, fui chamado e tive que sair de minha mesa. Quando retornei ao computador, quem entrou em minha caixa postal? Um e-mail de uma das empresas que consultei para fazer os armários do apartamento em que moro. A partir desse momento, entendi que eu havia recebido como desígnio divino ir até o final e falar sobre os móveis planejados.
Não vou fazer nenhum tipo de reclamação aqui. Apenas entendi que sou despachável.
O atendimento inicial é diligente, mas aí tudo começa e termina. Experimente mobiliar uma casa inteira, nada gigante, que sejam oitenta metros quadrados. Quem passou por esta experiência sabe ao que me refiro. Imagine os detalhes necessários para que tudo se encaixe perfeitamente. Para a empresa, é mais um projeto, para você, é a tua casa e, portanto, tua angústia.
É evidente que podem haver pequenos imprevistos. Isso é normal, mas há situações que você percebe que o responsável pela venda não está preparado para elaborar o projeto correto. Percebi que pouca ou nenhuma diferença faz se o vendedor é arquiteto ou designer etc ou se a empresa é “reconhecida” pelo mercado ou não.
Durante todo o projeto, você será refém do Promob. Experimente obter rapidamente medidas exatas de um projeto no Promob ou questione sobre a posição exata de um puxador? Só Deus consegue! Para mim o Promob tem um pacto secreto com o cramulha!
A labuta dos móveis começou nos dois últimos meses de 2011. Até o momento que escrevo falta uma porta do armário da cozinha e há outros problemas. Depois de instalado, o puxador afrouxou e ao contrário do que eu normalmente faria, resolvi chamar a assistência, para minha sorte! O montador veio com sua eficiente parafusadeira elétrica e ...quebrou o vidro. Era uma vez uma porta de 2 m x 1 m de vidro. Foram entregar outra ontem... e levaram a porta errada...rsss. A porta que permaneceu na minha cozinha é de vidro escuro espelhado e retornaram com uma de vidro transparente.
Não vou discutir as qualidades profissionais das pessoas que vendem os móveis. Contudo, encontrei alguns vendedores que não sabiam ler uma planta baixa. Neste caso específico, o vendedor insistia em me perguntar qual era a altura do pé direito ou qual a altura da janela? Isso faria sentido se eu não houvesse entregue a ele a planta baixa do espaço que seria mobiliado, assim como, as vistas frontais da cada uma das paredes em pdf. Os projetos foram desenhados no AutoCAD.
Os meus cinco leitores devem estar se perguntando: o que o André deseja com isso? Estaria ele sem assunto? Teria ele perdido novamente a vontade de escrever e “sacou” um tema qualquer? Não, eu respondo. Essa é uma introdução ao tema "empresas, trabalho e suas relações. E esse assunto perpassa a qualificação dos profissionais formados pelas escolas, cursos técnicos, universidades etc.
Não domino completamente o assunto, mas há alguns documentos que gostaria de disponibilizar ou apresentar aos leitores. E adianto, sou da opinião de que o computador é burro. A pessoa que o manipula deve ser devotada à inteligência e ao conhecimento.
Hoje, de Guararapes (SP) para o mundo.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Bom dia Leitor,
Gosto muito de música. Acredito que todos gostem de pelo menos algum gênero. Não fui criado em um ambiente musical. Não me lembro de meus pais ouvirem música com afinco. Nossa família não tinha como "Motto" ouvir música. A música em minha vida começou muito tarde, após os 18 anos (eu considero isso tarde).  Em geral, meus pais compravam LPs de trilhas sonoras de algumas novelas. Lembro apenas de dois ou três discos diferentes, que considero melhor não citar...rss. Tenho que zelar pela minha imagem! rs
Ok, serei honesto e ser honesto é se expor. Um disco continua um dos sucessos da época... Disco Inferno do The Trammps. Não sei dançar e admiro quem sabe. Então, aproveite para balançar suas carnes.
Após meus quinze anos, achei que me tornaria um escritor de sucesso, especialmente, no que se refere a poesia. Relatei recentemente a alguns amigos que havia um processo criativo especial na época. Havia a necessidade de ser dramático, não apenas nas palavras, mas também no ato de escrever e no tema. Nessa idade, eu pensava em ser muitas coisas: cientista, escritor ou arquiteto. Suponho que todo passaram por isso.
Cheguei em Campinas em 2005 e até o final do ano passado morei em um flat no centro da cidade. Meu passado analógico ou digital estava espalhado por três diferentes casas no Rio de Janeiro. Apenas uma pequena parte encontrava-se comigo.
Após reunir tudo no atual local que moro, não consegui achar os poemas. Pretendia publicar no blog. Os originais seriam digitalizados. Eu gostaria de apresentar o material exatamente como foi feito. Seria uma grande catarse. Infelizmente, acho que os perdi.
Me lembro muito pouco do conteúdo de meus "incunábulos". Chamá-los de literatura seria um pecado. Eu me preocupava com a defesa da minha fé e isso deveria ser expresso vigorosamente, tanto no conteúdo quanto na forma em que o texto era escrito. Portanto, parte dos textos eram feitos com um lápis vermelho, de ponta grossa, em letra de forma. Nada era coibido. Naqueles anos, as mulheres me assustavam e para me expressar foi escrito o poema "A carnificina: A invasão do planeta dos Peniscóides pelas Bucetossauras". E não me considero misógino, apenas havia um contexto na época.
Não me tornei um escrito de sucesso e nem pretendo ser. Por sua vez, há duas questões que desde meus quinze anos me atormentam. No meu íntimo, elas precisam ser bem definidas. O que é inteligência e o que é sucesso. A primeira está mais próxima da solução, quase clarificada e vou apresentar meu ponto de vista em outra postagem. 
O sucesso ainda está obscuro.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Boa noite Leitor,

Hoje, sábado, não vou falar de trabalho, livros ou qualquer outra coisa que eu considere séria. Talvez amanhã, antes de partir rumo ao desconhecido mundo das compras de domingo. Há uma postagem no rascunho desde ontem, mas não estou satisfeito com seu conteúdo.E quem me conhece um pouco sabe que minha natureza é repleta de insatisfação. Nem sei se irei publicá-la. Somente disponibilizo um conteúdo quando este atingiu um determinado grau de qualidade. Talvez, você considere meu padrão de qualidade baixo, mas como tenho apenas cinco leitores e quarto são amigos (todo mundo já sabe disso, ôôô saco!), provavelmente, eles gostam do que eu escrevo.
Esta semana cantei apenas parte de uma música para duas leitoras do blog. Elas não conheciam a "Chora bananeira, bananeira chora". No momento, minha impressão é que estamos falando de um regionalismo. Se você é carioca, você já ouviu alguém cantar essa música em alguma festa. Apesar da linguagem obscena e grosseira, a música tem sabor de infância. Não vou deixar aqui a letra, mas  fica o link. Quem tiver curiosidade... Assim, espero estar contribuindo para a difusão da cultura carioca em São Paulo. Nesse momento, me sinto como o Dicró no Fantastico, levando o piscinão de Ramos para o mundo via satélite. Aliás, o Dicró em Jurerê foi dimaix! 

Na segunda feira, estarei ausente de Campinas até sexta. Não sei se conseguirei fazer alguma atualização do oeste paulista. E minha inspiração sumiu novamente. Quem sabe amanhã tenho mais sorte.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Caro Leitor,

Meus amigos cariocas nunca me perguntam isso. Por sua vez, uma parcela considerável das pessoas que conheci em Campinas me questiona sobre a saudade da praia. A praia pouco influenciou minha infância e adolescência. Eu morava longe, muito longe da famosa zona sul. Há histórias das minhas viagens de ônibus para a praia. Essas viagens, em geral, foram feitas a bordo do 485 (Penha Circular – General Osório).
O que eu queria falar mesmo nada tem haver com praia. Como sempre, minha mente sempre perdida... mas o assunto é rádio! Estação de rádio.
Atualmente, acredito que ninguém mais pinte vidro como fiz no início da década de 80 (eu não conheço alguém que trabalhe assim; procurei rapidamente no Google e não achei nenhuma informação). Éramos uns cinco trabalhadores. O trabalho consistia em gravar o desenho (contorno), utilizando silkscreen em um vidro (uma linha dourada) e depois completar o desenho a mão livre. A maior parte do produto final consistia de emblemas de times de futebol do Rio de Janeiro, paisagens e araras. O material era vendido em lojas localizadas em pontos turísticos da cidade. Eu acredito que esse material ainda seja produzido, apenas não sei se o processo de produção não foi modernizado.
Nesse local, ouvíamos constantemente Chico da Silva. Há anos não ouço o Chico, mesmo quando morava no Rio. Para aqueles que não conhecem, segue o vídeo (Santo Youtube!)

Então, se querem saber o que mais sinto falta aqui ... não é da praia, mas de uma boa rádio .
Acho que a vontade de escrever voltou... vamos ver quanto tempo dura...rss
Boa tarde Leitor,

Minha inspiração de escrever acabou. Sou geminiano e segurar minha atenção por mais que cinco minutos é algo laborioso; isso me atormenta. Nos últimos dias, passei a anotar os tópicos que poderiam ser trazidos ao blog. Assim, não me falta assunto, pelo contrário o cenário é fértil.
Conseqüência do trabalho, da minha preguiça, das emoções variadas ou outro fator relevante, acabei por brochar. Já fui chamado de bipolar; eu acho que sou “quadripolar”, no mínimo. A terapeuta, que me abandonou, disse que sou alexitímico. O ponto é que me falta a ereção mental angustiante mínima de alguém que deseja escrever com afinco.
A propósito, se for fazer algo na vida, o faça com afinco. Caso contrário, melhor ver TV. Engraçado um preguiçoso fazer tal comentário.
Recentemente, descobri que tenho cinco leitores. Façam as contas em porcentagem e reconheçam, eu aumentei significativamente o meu público. Ô Chiuaua! Será que isso significa uma responsabilidade maior? Acredito que não. Dos cinco leitores, quatro são pessoas amigas. Elas iriam perdoar minha extinção literária. Alguns poderiam considerar inclusive este evento uma notável contribuição para a evolução da humanidade.
De fato, em algum momento, preciso escrever sobre o processo evolutivo e a seleção natural (caso eu vença a preguiça e a falta de vontade). Uma considerável parcela das pessoas com as quais converso sobre evolução não entendeu o conceito, no contexto da Ecologia ou Biologia.
Ontem foi impossível conseguir organizar alguma idéia. Minha ansiedade era enorme. Agora qual o porquê disso? Sinceramente, não sei. Só posso considerar que os deuses pagãos arrulham idéias absurdas em meus sonhos. Pois, deus pagão que é deus voa, no mínimo.
Como vocês leitores sabem, este blog não é terapia de grupo, não é local de desabafo, não serve para me apresentar as pessoas e muito menos para ser compreendido. Também não é para ser polêmico. Eu ainda não consegui definir apropriadamente o sentido do blog ou teria compartilhado essa informação com meus leitores. Reflito com freqüência sobre isso. Por um lado, a primeira intenção seria trazer alguma informação científica relevante e de difícil acesso para muitos. Entretanto, como vocês sabem, eu escrevo sobre outros assuntos.
Ontem, hoje e, provavelmente, amanhã, estarei perdido em minha prisão, a minha mente. Até terminar de escrever esta postagem está difícil, pois algumas idéias surgiram rapidamente e em velocidade maior foram rumo ao desconhecido. Continuamente, eu me deparo com situações em que vou rumo ao desconhecido.
Por admirar aqueles que trabalham com perseverança, eu gostaria de falar sobre o senhor Júlio César de Mello e Souza, fluminense e professor do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Para alguns este nome não traz nenhuma lembrança, mas o Senhor Júlio foi responsável por um dos livros mais deliciosos que li, O homem que calculada, publicado sobre o pseudônimo de Malba Tahan. (Em breve, se a minha vontade retornar, irei falar sobre como começou meu desejo de ler). O dia 6 de maio, data do nascimento de Malba Tahan, tornou-se o dia da Matemática no Brasil.
Atualmente, o acervo de Malba Tahan está disponível no Centro de Memória da Unicamp.
Por último gostaria de agradecer a uma amiga que, graciosamente, apontou alguns erros gramaticais nas postagens anteriores. Reconheço que meu português não é o que minha mãe sonhava. Creio que esta guerra (língua portuguesa x André) está perdida. 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Caro Leitor,

Não era minha intenção retornar hoje, mas, após o parto hercúleo da postagem anterior, deparei-me com algo relaxante e permitam-me dividir com vocês. Primeiro quero esclarecer que não sou fã de veículos, salvo os que são disponibilizados no Forza e no GT5. É lá que dirijo, pois não possuo carteira de motorista, conhecida aqui como carta. Se eu andar de carro, como poderei fazer amizades no bus? E sim, fiz algumas após sete anos de Campinas. As primeiras no 3.59 outras no 360. Assim, vou e volto sempre apreciando a paisagem e fazendo fotos no celular, quando posso. Esse é mais um dos meus hábitos, fotografar pessoas na rua. Não são fotos de pessoas em situações difíceis, nada disso. São apenas fotos de pessoas que acho interessantes por algum motivo, como o sapato por exemplo. Provavelmente, ainda irei apanhar na rua. É um dano colateral relativamente pequeno.
Vamos ao assunto...
Há um repórter alemão chamado Wolfgang Rothe. O que me agrada é sua pronúncia do alemão. Se você estuda a língua germânica e se interessar, veja esse vídeo sobre o DS4. Uma articulação clara dos sons de uma língua, que possui diversos dialetos. E, para terminar, o carro é uma belezura! Pena que não tenho carta! Eu disse que era preguiçoso, não disse? 



Boa tarde Leitor,

Vou começar com uma observação...
A postagem era para ter sido concluída no final de semana. Metade foi feita na sexta, outra metade...infelizmente, somente hoje, segunda. Que posso fazer, avisei que sou preguiçoso, mas não mentiroso! Finalmente, vou falar sobre os protetores...então, lá vamos nós.
Para minha alegria, consegui meu quarto leitor! Iça moréia! E não me perguntem o que quer dizer "iça moréia". É algo velho, do meu tempo de adolescente no suburbio do Rio de Janeiro. É a expressão de uma boa surpresa, eu diria. Novamente, eu rio! Aí meu cucuruco, que se perde nas idéias, pois o assunto da postagem é protetor e acabou de vir algo novo em minha mente. Após me lembrar da "iça moréia", lembrei que preparo uma "árvore genealógica" dos locais onde morei. Só não me lembro da maternidade. Em breve, ela estará pronta e a disponibilizo aqui, mesmo não sendo este uma ferramenta de narração do meu cotidiano. Se um dia eu me tornar alguém famoso, deixarei este simples instrumento para os historiadores! rs...
Pode parecer confuso para o leitor, pois não escrevo para ser claro. Entretanto, não desejo ser confuso a ninguém. Sou grato ao encontrar precisão nas palavras. Aliás, conversei isso rapidamente com uma das minhas leitoras na sexta-feira. Por respeito a postagem, não irei mudar nada do que foi escrito na sexta. Acrescentei estes primeiros palágrafos e irei terminar o texto. Portanto, o miolo é de um passado não muito distante.
Então, vamos ao que interessa...primeira parte (sexta feira, 3 de fevereiro de 2012).
Conhecimento é uma dureza! O volume de informação disponível nas editoras on line é imenso (Elsevier, Springer, Blackwell, Taylor , Wallace Foundation etc). Em algum momento, farei um relato sobre isto, pois para os não acadêmicos, pode ser interessante.
Eu havia comentado que o objetivo do blog não é ser um diário, muito menos fazer terapia de grupo de forma gratuita. Eu estou rindo sozinho, pois ao começar a falar em terapia, me lembrei de outro assunto; como sempre começo a escrever sobre uma coisa e vou parar em outra!. Eu fiz terapia por uns dois anos aproximadamente. Aparentemente, não adiantou muito...rss... O mais engraçado disso é que a terapeuta me abandonou! Isso já aconteceu com vocês? Até onde eu sei, dois de meus três leitores fazem terapia regularmente e não foram abandonados...rs...Uma inclusive faz parte por telefone! Existe algo mais "fashion", que terapia por telefone? Acredito que só pelo skype, MSN ou e-mail.
Um dia, no tradicional dia da terapia, fui informado de sua gravidez.  Evidentemente, eu nada tinha haver com isso e caso ela não me informasse diretamente do “problema” eu iria continuar com a crença de que sua condição não havia sido alterada. Portanto, barrigas enormes de terapeutas, para mim, não representam gravidez. Poderia ser um verme do tamanho de uma jibóia! E, conclusões rápidas sempre nos levam ao caos.
Após a apresentação da novidade, ela me disse:
“André vou te atender até uma data próxima ao parto. Como retorno após dois ou três meses, não irei te repassar para outro terapeuta."
Segundo ela, meu caso não era grave. Até hoje, depois de mais de um ano, ela não me chamou para retornarmos nossa "querela". O mais engraçado é que ela me evitou...rs...encontrei-a em um shopping e ela não me cumprimentou. Agora, meus três leitores, imaginem o que ela faria caso eu fosse um caso grave? rs
Ai André, volta ao assunto!
Se pareço supérfluo nos assuntos, não é proposital. Apenas o blog não possui um foco certeiro. Além disso, eu tinha a intenção de atualizar apenas nas quartas-feiras à noite. Fato que sabemos ser uma mentira. Temos quadrinhos, samba, ciência, música, tecnologia etc. Por isso eu gosto de citar e recomendar referências, links etc. Se o leitor desejar, pode aprofundar-se em um determinado tema. Ele faz uma auto-delimitação.
Eu havia comentado anteriormente que iria trazer algumas informações sobre filtro solar. Eles estão na moda, cada vez mais “potentes” (fator de proteção 30, 45, 60 etc) e também mais caros. Uma variedade de produtos tem sido disponibilizados para os consumidores.  Em 2007, pesquisadores italianos, da Universidade de Pavia, realizaram um detalhado estudo sobre o tema. O estudo foi publicado no periódico Inorganica Chimica Acta em 2007. Serpone, Dondi e Albini compararam os agentes ativos encontrados nos protetores; não me refiro a marcas. Como o artigo não é disponibilizado de forma gratuita na internet e o assunto é importante para o dia a dias das pessoas, tentarei fazer uma maior análise do artigo, sem prejudicar os direitos autorais das editoras.
 Segunda parte (segunda-feira, 06 de fevereiro de 2012).
De maneira geral, os protetores possuem agentes (1) químicos, feitos a base de compostos orgânicos ou (2) físicos, os quais possuem algum tipo de metal pesado na composição, como por exemplo dióxido de titânio. Provavelmente, poucas pessoas repararam que passam titânio na pele. Entretanto, como agente mutagênio seria necessário que o titânio fosse absorvido pela pele e, em especial, tivesse contato com o DNA celular. Contudo, há estudos que mostram que os agentes presentes nos protetores também podem causar severas alterações metabólicas.
Os orgânicos, por sua vez, possuem menor estabilidade, perdendo sua capacidade de absorver a radiação rapidamente.
As loções comerciais podem conter os dois tipos de agentes para aumentar a eficiência do produto.
A função primária de um bom protetor solar é absorver a radiação entre 290-320 nm e 320-400 nm, respectivamente UVB e UVA. Para realizar essa função de forma adequada é necessário que o protetor solar mantenha-se estável ao receber energia (incidência da luz solar) e dissipar essa energia absorvida sem resultar na formação de compostos secundários prejudiciais.
O padimate-O (PABA), por exemplo, perde 100%  de sua eficácia de proteção contra UVB após 20 minutos de irradiação. Algumas loções comerciais perdem 50% de sua fotoestabilidade em 2 horas, fato que afeta direatamente sua capacidade de fornecer proteção contra a radiação.
Uma das conclusões dos autores é que há indícios de que os protetores disponíveis no mercado não fazem aquilo que é divulgado em sua embalagem ou as pessoas não estão fazendo o uso correto do produto.
O consumidor deve estar atento para o fato de que a ausência vermelhidão ou queimadura de pele não significa necessariamente que o agente ativo do produto esteja efetivamente prevenindo o câncer de pele. Reaplicações constantes são necessárias.
O resumo do artigo pode ser visualizado aqui Serpone et al. (2007). Inorganic and organic UV filters: Their role and efficacy in sunscreens and suncare products.Inorganic Chimica Acta, 360(3): 794-802.
Por acaso, descobri que o artigo completo foi disponibilizado no Scribd. Antecipo que não fui o divulgador.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Eu gosto (uso raramente o verbo amar; sou tímido e usá-lo me deixa pouco à vontade) do Rio de Janeiro, afinal, nasci e permaneci por lá entre 1966 e 2006. Em agosto de 2006, me transferi para outra cidade, Bremen. Uma cidade estado no norte da Alemanha, próxima a Hamburgo. Gostei muitos dos três anos passados na Alemanha, mas meu objetivo nunca foi residir de forma definitiva na Europa.
Ao retornar ao Brasil, passei pouco mais de ano no Rio e fui para Brasília. Residi por três anos na capital do nosso país. Sinceramente, me perdoem os brasilienses, não sinto falta da cidade. Tenho carinho por algumas pessoas do distrito federal. Como diz o antigo ditado “conto nos dedos de uma mão”. A cidade não é ruim, apenas não foi minha praia.
Após Brasília, retornei ao Rio e há 7 anos estou em Campinas. Aprecio a vida aqui. Sinto certo incomodo quando vou ao Rio. Acho que é o calor. Reconheço que a ausência de uma casa, que possa ser considerada minha, contribui muito para isso. Minha casa agora é no interior de São Paulo.
Meus queridos três leitores sabem como sou e, no meio dessa história, me lembrei de dois outros assuntos: como monto meus pensamentos (caóticos boa parte do tempo) e quando nos sentimos em casa?
Primeiro, em uma analogia despretensiosa, vocês já leram Scheherazade? Se não leram, recomendo fortemente. A única outra sugestão que faço é que o livro seja lido de uma vez só, mesmo que seja um pouco por dia. As histórias são formadas por diversos personagens e qualquer distração é fatal para a boa leitura. Acredito que assim seja a minha mente. Um entrelaçamento, que possui certo caminho encadeado. Contudo, há grande chance de somente fazer sentido para mim. E falando do livro, me lembrei da peça musical.
Há instantes em que vejo a grandeza da inspiração e isso se concretiza ao ouvir Scheherazade de Rimsky-Korsakov. Aliás, enquanto escrevo, “rola” Scheherazade aqui. O que imagino é, será que tudo foi feito intencionalmente por R.-K.? O cabuncro, de fato, estava possuído! E acreditem, todo esse parágrafo nada tem haver com o final desta postagem!  Se eu conseguir terminá-la com algum sentido. Ai caramba!!!
Retomando, e quando nos sentimos em casa? Lembrei dessa pergunta ao lembrar de Bremen. Meus primeiros seis meses na Alemanha foram passados em Bremen. E, no Goethe Institut, em uma das aulas (havia muita conversa, afinal, a intenção era nos capacitar no idioma) a professora Gabi nos perguntou: Quando nos sentíamos em casa. Não me lembro da resposta de meus colegas. Éramos de diversos países e batíamos cabeça para nos entendermos. Lembro que meu colega de Zâmbia, Cephas, utilizava com freqüência a expressão “blá, blá, blá...” para se comunicar. Após algum tempo, todos nós éramos proficientes no blá, blá, blá... a dureza era o alemão! Resumindo leitores, uma zona! Mas, retornando ao nosso “issue”... quando me sinto em casa? Tudo isso para lhes dizer: me sinto em casa quando mudo os canais da TV sem dar nenhuma satisfação.
Eu lhes disse que não era o final da postagem...Tudo isso começou porque eu me lembrei das áreas verdes de Bremen. Se você não acredita em mim, olhe a cidade do alto. O Google Earth te permite a viagem. A seguir, visite uma cidade brasileira com o mesmo número de habitantes ou sobrevoe Campinas.
Infelizmente, como disse em outra postagem, não posso divulgar artigos completos publicados em alguns periódicos. O FBI está solto e a eleição norte-americana se aproxima, portanto, o governo estado-unidense precisa mostrar trabalho! E, dificilmente, um dos meus três leitores iria me levar sorvete de “trufa caramelizada” da Sergel (acho que só há em Campinas) na cadeia. E esclareço, o nome do sorvete é ninho trufado, entretanto, eu gosto de dar nome as coisas que gosto. Um dia eu explico o motivo; não será hoje ou a postagem não termina.
Liang Chen e Edward Ng publicaram recentemente o artigo “Outdoor thermal comfort and outdoor activities: A review of research in the past decade” (Cities, 2012, v. 29, n. 2: 77-154).  As considerações dos autores deveriam ser objeto de reflexão pela administração pública. As implicações não são apenas ambientais, pois há um subseqüente conjunto de condições com implicações sociais e econômicas.
Para aqueles que não têm acesso ao artigo, sugiro solicitarem uma cópia aos autores.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Boa tarde Leitor

Eu aprecio trazer informações científicas ou tecnológicas que por algum motivo chegam a meu conhecimento. Compartilhei com vocês anteriormente que o blog seria diversificado e pretendo continuar assim.
Mas gostaria de apresentar o artigo de Lopes et al. (Ar condicionado versus climatizadores de por evaporação. Revista Ciências do Ambiente On-Line, 2(2): 2006). Revista Ciências do Ambiente On-Line
O artigo é de fácil leitura e esclarecedor. Por estar em português e disponível on line gratuitamente, não irei engendrar significativos comentários. Não pretendo fazer nenhum tipo de julgamento favorável a qualquer uma das duas tecnologias. Ressalto a importância da tabela 1 no momento da escolha do equipamento, pois, nitidamente, sob condições de alta umidade e temperatura, me parece não haver outra solução. O ar condicionado oferece melhores condições caso consideremos principalmente a questão do conforto térmico. As normais de temperatura para o estado de São Paulo (1961-1990) variaram entre 25 e 33 ºC. Para o mesmo período, a umidade do ar alteraram-se entre 65 e 85%. INMET.
Sob condições de alta temperatura e umidade, os climatizadores reduzem a temperatura do ambiente em apenas 2,5 °C. É fato que a eficácia do ar condicionado está ligada diretamente a um alto consumo energético. O Instituto Nacional de Meteorologia ( INMET) possui uma figura que exemplifica didaticamente a sensação de conforto térmico de uma pessoa sob diferentes condições.

OBS. Um dos meus três leitores, me avisou que o link do artigo de Lopes et al. (2006) não estava direcionado diretamente para o artigo. Eu fiz isso propositalmente. Assim, o leitor poderia ver o periódico e encontrar outros artigos interessantes. Para acessar o artigo, basta clicar em "ACESSAR A REVISTA" no canto inferior esquerdo. Na tela seguinte, no canto superior direito clicar em " EDIÇÕES ANTERIORES" e escolher o artigo no ano de 2006, volume 2, número 2. Qualquer dúvida, deixe um comentário. Boa leitura.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Boa noite Leitor,

São 22 hs, hora de me preparar para a segunda que se aproxima sem a menor piedade. Infelizmente, não me foi possível colocar em prática algumas das postagens que havia imaginado para o final de semana. Como disse, um artigo esqueci no trabalho. Outras idéias vieram em momentos inadequados, como por exemplo, na hora da faxina da casa, no sábado de manhã. Agora, me parece que terei de andar pela casa com um caderninho. O sono me consome com força, como uma sereia que devoradora de marinheiros. Como amanhã será um dia cheio, ou dava um alô agora ou me calava por algum tempo (ok, entendi... eu deveria ter aproveitado a oportunidade; ficar quieto e não escrever nada, mas acabei de jantar e preciso de alguns minutos de digestão). Assim, me perdoem, sejam pacientes e bondosos meus bons 3 leitores. Hoje, foi um dia relativamente tranquilo. Finalmente, acabei de arrumar minha mudança. Por alguns anos, já em Campinas morei em um flat. Uma considerável documentação da minha vida ainda estava no Rio de Janeiro (aliás aviso que sou uma espécie em extinção, sou guanabarino). Agora, tenho um casulo no qual enfiei várias trambolhos coletados ao longo da vida. Boa parte desse patrimônio é formado por livros e revistas, os famosos quadrinhos. E, duas Playboys especiais...a Bruna Lombardi. Sim sou um senhor de idade, podem me chamar de vovôzito e há décadas atrás a Bruna era o paraíso de todos os homens. E a segunda revista encontramos a cantora Marina Lima. A voz dela me fascina. Quase nunca vou a shows, mas da Marina abri uma exceção e vi dois. Um deles no teatro Rival. Um espaço delicioso. Essa postagem está parecendo um diário e avisei que o blog não tem esse objetivo! rs.
Afinal, o que eu gostaria de compartilhar com vocês? Uma das coisas que achei pós arrumação. O Antikensammlung im Pergamonmuseum, ou seja, a coleção do Museus Pergamon em Berlin. Ele faz parte de um conjunto de museus em Berlin. Maiores informações podem ser obtidas aqui
Pergamonmuseum. Para minha felicidade, pude visitá-lo duas vezes no final da década de 90. Outro museu é a Gemäldegalerie. Para quem gosta de pinturas clássicas é uma festa aos olhos.
A outra postagem que gostaria de dividir com meus três leitores é uma das coisas mais lindas de se ouvir. Segundo as estatística tenho uns leitores na Alemanha. Para vocês, samba de primeira!




sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Boa noite Leitor,
Por algum motivo que não consigo entender (pelo jeito além de rabugento, meu limite cerebral cresceu assutadoramente nos últimos anos) não consigo acertar o relógio entre a hora que escrevo e a hora que é publicado. Sim, há uma ferramente que me permite programar o horário da publicação, mas esse horário não confere com o meu horário local. Dureza!! Provavelmente, isso reflete o local onde os arquivos são hospedados. Em resumo, para mim, é noite em Campinas. Foi um dia bonito. Eu adoro chuva e dias chuvosos, principalmente, se estou no" rumo do desconhecido", ou seja, viajando de carro em alguma estrada.
Infelizmente, hoje não consegui me dedicar como queria ao blog...dureza! rs. A idéia inicial era trazer alguma informação sobre os protetores. Sim, os famosos anti-UVA, UVB. E, por favor, não esperem que eu vá lançar alguma novidade inédita e surpreendente que irá mudar vida de vocês para sempre...rs. Seria muita responsabilidade para alguém que nem "blogueiro" é, não acham? Por outro lado, no final da década passada, um pesquisador americano publicou um excelente artigo com uma revisão minunciosa sobre o assunto e com testes de eficiência sob condições laboratoriais. Aviso já que não são citadas marcas, mas compostos. A intenção era ler novamente o artigo, marcar os pontos mais relevantes e disponibilizar um resumo no final de semana. Infelizmente, meus três leitores, esqueci o artigo no trabalho. Eu poderia retornar a minha mesa, mas e a preguiça? Não posso desampará-la no sábado. Além disso, preciso comprar uma torneira para a pia da cozinha. E, essa será uma atividade árdua. E, domigo, é ou será dia de correr no Forza 3 após o almoço (eu ainda estou desatualizado e não comprei o 4).
Vamos ver o que acontece e desculpe minha falha.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Caro Leitor,
Hoje de manhã, olhei rapidamente as notícias do dia e esbarrei em um vídeo no youtube. Minha intenção aqui não é comentar o vídeo em si, mas somente uma frase do autor: “O mercado é o maior produtor de bens e serviços. O Estado não produz nada. É apenas um conjunto de burocratas que atrapalha o mercado”. Admito que possa ter subtraído, de forma não intencional algumas palavras, mas acredito ter captado a essência do discurso.  De fato, fiquei em dúvida se deveria ou não criar uma postagem sobre esse tema. É um assunto cabuloso e não tenho intenção de criar polêmica. Contudo, gostaria de tocar em alguns pontos. Cabe ao Estado brasileiro produzir bens e serviços? Eu diria que sim. O Estado brasileiro produz bens e serviços, independente da qualidade destes? Sim. É fato que poderia fazer mais e com maior eficácia. Mas quem é esta entidade, o Estado brasileiro? Se aceitarmos: (1) Estado é ineficiente na sua atuação; (2) o Estado é formado por um conjunto de burocratas e (3) os burocratas, por sua vez, são pessoas como meu vizinho, algum amigo, um parente etc; não configura a premissa de que o empenho e comportamento do servidor público, que são pessoas, seria o problema? Em resumo, o problema não seria o Estado, mas as pessoas?
A intervenção do Estado moderno na Economia surge a partir da depressão da década de trinta do século passado. O Estado interveio para reparar os próprios danos causados pelos princípios capitalistas reinantes na época. Recentemente, tivemos outro exemplo da intervenção do Estado estadunidense, decorrência da crise de 2008.
Uma análise detalhada dos efeitos da crise nas instituições financeiras norte-americanas e os motivos que acarretaram o fechamento de diversas, assim como, o papel do Estado no revigoramento de bancos e econômico por ser visto em Richardson (2007) - Categories and causes of bank distress during the great depression, 1929–1933: The illiquidity versus insolvency debate revisited. Explorations in Economic History, 44(4): 588-607.
Sobre a intervenção do Estado brasileiro na Economia, vale a pena ler o artigo de BAER et al. (1973). O artigo está disponível em sua íntegra em
http://www.ppe.ipea.gov.br/index.php/ppe/article/viewFile/213/147
É interessante notar que, em tempos de fartura, o discurso da não interferência apresenta-se com maior interncidade, sendo o inverso observado em épocas de crise.
Bom dia Leitor,
Deparei-me com uma interessante notícia da revista Nature desta semana (volume 481, número 272, 2012). Além dos artigos científicos e tecnológicos variados, há um espaço dedicado ao acervo de matérias publicadas no passado: 50 e 100 anos atrás. No volume 88 de janeiro de 1912, uma investigação científica mostrava promissores resultados na aplicação de um medicamento injetável, desenvolvido para combater o câncer. Após 100 anos, há muito a ser pesquisado.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Boa tarde Leitor,
Meu ritmo de postagens não diminuiu devido a minha preguiça, mas preciso cuidar do meu trabalho. E, o apartamento que habito há três meses, não está como eu desejo. Isso me consome algum tempo diário. Entretano, comprei um aspirador de pó que tem sido uma ótima compania em casa. Concomitantemente, não irei escrever apenas por escrever. O blog, como o nome diz, trata de considerações não necessárias. Insisto que estas considerações são particularmente distintas das desnecessárias. Assim, há o desejo em escrever, mas nem sempre tenho tempo disponível. Eu gosto de imaginar que ainda sei escrever alguma coisa que meus três leitores tenham interesse em ler. Sim, ganhei mais um leitor.
Eu gostaria de dividir com vocês apenas um vídeo que achei de forma casual ontem. Há em minha vida algumas paixões: cachorros, quadrinhos, livros, filmes, boa cerveja, charutos Monte Cristo e relógios. Essa última, infelizmente como outras, não posso saciar como gostaria. Reservo-me a ter pouco exemplares, não mais que seis, sendo todos considerados, por mim, como simples. Talvez, o de maior pedigree (rs) seja um fusquinha dos TAG HEUER, hoje meu fiel companheiro quase todos os dias. O adquiri possuído por uma ganância sem fronteiras, longe de meus sentidos mais realistas. Para aliviar minha consciência, aprecio imaginar que meu corpo encontrava-se possuído por alguma forma demoníaca do capitalismo selvagem ou por uma demência temporária, causada por algum vírus ou minúsculo microorganismo tropical. Em fim, gostaria de compartilhar com vocês uma peça magnífica, um IWC da coleção Portuguese. Aos meus três leitores, apenas ressalto que, meu aniversário chegará em breve (junho) e presentes alegram minha fisionomia séria.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Boa tarde Leitor,

O final de semana que terminou ontem, foi uma dureza! Domingo foi um pouco mais tranquilo. O resfriado que me assolava estava com total vigor no sábado de manhã. E, exatamente neste sábado, viriam instalar um depurador na cozinha e havia combinado com uma amiga de conhecer a casa. Isso significava pizza e cerveja. Infelizmente, em função de conhecer bem meu corpito, sabia que a tendência, principalmente, após o consumo de cerveja, era do caos reinar em minhas vias respiratórias. Eu me tornaria mais inútil que o normal. Cancelei a visita no sábado pela manhã para não importunar muito. Me perdoe amiga. Para piorar a situação, era dia de faxina, isto é, eu teria um longo sábado de trabalho. Terminou? Sim, quando eram aproximadamente 16 horas. Acabado, com dor nas costas e pernas, fui olhar as novidades na internet. É melhor não tomar conhecimento da maior parte delas...rs. Após isso, me restou ver um filme, como pizza com guaraná zero (sou viciado em refrigerante) e ir dormir. Ahhh... Contudo, para minha alegria, eu possuía novamente meu remédio de dormir. Adeus insônia!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012


Boa noite Leitor (pelo menos em Campinas são 22,30 hs),
Dureza! Me esqueci que meu remédio para dormir terminou ontem. Vi de manhã, mas me esqueci de ligar para o médico.  Droga! rs Agora, o final de semana será daqueles. Pouco sono, muito trabalho, um grande resfriado, uma beleza. Aí não deu outra, fui verificar o que o mundo da jogatina (mundo dos videogames) tinha de novo e acabei parando por aqui. Para aqueles que não conhecem e gostam de uma boa música, vou deixar um link com uma do Marc Antonue, Unity. Acho que é ótima para ouvir e andar de carro na chuva, principalmente, por rodovias.
A essa hora, na minha rotina normal já estaria lendo na cama. Bons sonhos para todos.

Caro Leitor,
Sei que você se sente enganado. Eu compadeço de vosso sofrimento! Afirmei que eu viria atualizar o blog as quartas-feiras. Hoje é sexta. Lá vem uma nova postagem. Que posso dizer? Recentemente, minha amiga Mirza me perguntou: quando você ficou preguiçoso? Ela queria ser informada da data que o vírus da preguiça tomou conta do meu corpito. Preguiçoso que sou, mas ao mesmo tempo honesto, salpiquei “na lata” a verdade cruel... em 11 de junho de 1966. Em resumo, nasci preguiçoso. O médico não disse para minha mãe... empurra, empurra, pois foi uma cesariana. Eu, no encanto da preguiça, apenas escorri lentamente do corpo de mamy. Em resumo, não me acho mentiroso, mas as circunstâncias da vida me incitam a escrever (pior é que não consigo acabar de escrever um texto importante do meu trabalho). Provavelmente, esse desejo será esquecido em breve. Como sempre, começo com uma representação metal do que vou escrever e mudo de assunto, droga! O que eu ia escrever mesmo? rs.. Ahhh... se você se interessa por quadrinhos, sugiro que busque os dois volumes acima. Eu os comprei há alguns anos. São “show de bola” e valem o investimento.
Caro Leitor,
Uma considerável parcela da população brasileira está ciente da discussão que tange a reforma do código florestal. Sinceramente, não conheço o projeto do deputado Aldo Rebelo (uma síntese do projeto pode ser vista aqui http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/12/votar-codigo-florestal-na-camara-so-em-2012-e-prudente-diz-aldo.html). Não vou discutir se o projeto é bom ou ruim. Não o conheço o deputado. Menos sei sobre as aspirações existentes com a reforma (na vida há sempre propósitos velados!). Possuo apenas algumas informações básicas. Contudo, acredito que o artigo de Martinelli et al. (2010) deva ser lido por todos que tenham a intenção de se manifestar contra ou a favor da reforma do código. Minha impressão atual é que pouco destaque foi dado ao texto. O artigo está em português e disponível gratuitamente na internet
http://www.biotaneotropica.org.br/v10n4/en/fullpaper?bn00110042010+pt 
Boa leitura!